Data de publicação: 27-04-2021 16:25:00

Ministério da Saúde inclui grávidas no grupo prioritário de vacinação

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Foto: Reprodução Internet
 
AGÊNCIA BRASIL
 
O Ministério da Saúde decidiu incluir as grávidas e puérperas (mulheres no período pós-parto) no grupo prioritário para receber a vacina contra a Covid-19, informou nesta terça-feira (27) a coordenadora do Programa Nacional de Imunização (PNI) da pasta, Franciele Francinato.
 
Em audiência na Câmara dos Deputados para debater a situação das vacinas no país, a coordenadora disse que a medida foi tomada em razão da situação preocupante da pandemia no Brasil e visto que grávidas e puérperas têm um risco maior de hospitalização pela doença.  “A vacinação deve começar a partir de 13 de maio”, adiantou Franciele.
 
Em 15 de março, o governo já tinha incluído as gestantes com comorbidades. De acordo com a coordenadora do PNI, uma nota técnica foi encaminhada na última segunda-feira (26) aos secretários estaduais de Saúde com as novas orientações.
 
“Nossa indicação é que, nesse momento, vamos alterar um pouco a recomendação da OMS [Organização Mundial de Saúde], que, hoje, indica a vacinação de acordo com o custo x benefício. Mas, hoje, o risco de não vacinar gestantes no país já justifica a inclusão desse grupo para se tornar um grupo de vacinação nesse momento”, afirmou.
 
Prioridade no grupo
 
Apesar da mudança, de acordo com a pasta, em um primeiro momento, devem ser vacinadas as grávidas com doenças pré-existentes. Segundo a coordenadora, serão usadas as vacinas CoronaVac, AstraZeneca e a da Pfizer. Nesse caso, o primeiro lote de entregas do imunizante deve chegar na próxima quinta-feira (29), e 1,3 milhão de doses serão distribuídas para utilização nas capitais.
 
Franciele disse que a medida foi tomada devido à necessidade de armazenagem das vacinas. Para manter a estabilidade do material, ele precisa ficar armazenado em temperaturas de -90°C a -60°C por até seis meses.
 
No caso das capitais, as doses serão encaminhadas aos centros que podem manter o imunizante em temperaturas de -20° pelo período de sete dias.
 
“Para a aplicação, a vacina pode ficar em temperatura de geladeira, de até 8°C, por até cinco dias”, ressaltou Franciele.
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