Movimentos socioambientais de Contagem e da Região Metropolitana de Belo Horizonte fazem uma manifestação em frente à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) contra a construção do Rodoanel, via pensada para aliviar o trânsito na RMBH. A execução das obras está prevista no Projeto de Lei n° 2.508/21, que busca definir como serão utilizados 30% dos R$ 37,7 bilhões a serem pagos pela Vale ao Estado em reparação à tragédia de Brumadinho.
A vigília começou na noite da última segunda-feira (12) e está prevista para durar até a próxima quarta-feira (14).
As organizações alegam que a construção do Rodoanel, também chamado de “Rodominério” pelos manifestantes, vai beneficiar apenas a rota de empresas mineradoras. Além disso, o projeto prevê que a via passaria por cima de moradias, espaços públicos e atravessaria a Área de Proteção Ambiental de Vargem das Flores, onde está um dos mais importantes reservatórios de água das cidades no entorno da capital mineira.
A professora e coordenadora da Frente Brasil Popular Contagem, Adriana Souza, afirma que o Rodoanel está sendo imposto pelo governo do Estado, sem a participação da população. "O projeto do Rodoanel ameaça ainda mais a Bacia de Vargem das Flores e o abastecimento de água da RMBH. Já apresentamos alternativas viáveis para a solução viária: intervenções e ampliação do próprio Anel Rodoviário e do metrô metropolitano”, disse.
Um ato na porta da ALMG foi marcado para às 14h, mesmo horário de início de uma nova Audiência Pública para discutir os estudos técnicos da obra e os impactos sociais e ambientais para moradores da região.
Participam do protesto SOS Vargem das Flores, Movimento Nacional de Luta Pela Moradia, Frente Brasil Popular Contagem, Pastoral Metropolitana dos Sem Casa, Movimento dos Atingidos por Barragens, Sind-ute Betim, Comissão Pastoral da Terra e Movimento Serra Sempre Viva.
Matéria relacionada
Movimentos se unem para mostrar danos sociais e ambientais com as obras do Rodoanel
A vigília começou na noite da última segunda-feira (12) e está prevista para durar até a próxima quarta-feira (14).
As organizações alegam que a construção do Rodoanel, também chamado de “Rodominério” pelos manifestantes, vai beneficiar apenas a rota de empresas mineradoras. Além disso, o projeto prevê que a via passaria por cima de moradias, espaços públicos e atravessaria a Área de Proteção Ambiental de Vargem das Flores, onde está um dos mais importantes reservatórios de água das cidades no entorno da capital mineira.
A professora e coordenadora da Frente Brasil Popular Contagem, Adriana Souza, afirma que o Rodoanel está sendo imposto pelo governo do Estado, sem a participação da população. "O projeto do Rodoanel ameaça ainda mais a Bacia de Vargem das Flores e o abastecimento de água da RMBH. Já apresentamos alternativas viáveis para a solução viária: intervenções e ampliação do próprio Anel Rodoviário e do metrô metropolitano”, disse.
Um ato na porta da ALMG foi marcado para às 14h, mesmo horário de início de uma nova Audiência Pública para discutir os estudos técnicos da obra e os impactos sociais e ambientais para moradores da região.
Participam do protesto SOS Vargem das Flores, Movimento Nacional de Luta Pela Moradia, Frente Brasil Popular Contagem, Pastoral Metropolitana dos Sem Casa, Movimento dos Atingidos por Barragens, Sind-ute Betim, Comissão Pastoral da Terra e Movimento Serra Sempre Viva.
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