Data de publicação: 18-11-2021 21:29:00

Na mira da Operação Bypass ligações clandestinas de água em Contagem

Centro de Integração Empresa Escola de Minas Gerais -  CIEE
Foto: Copasa/Divulgação

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), em conjunto com a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), desencadeou nesta quinta-feira (18), a operação Bypass que cumpriu nove mandados de busca e apreensão em Contagem.

A missão da operação foi desarticular uma organização criminosa envolvida com ligações clandestinas de água no município. Durante a ação policial, indivíduos foram conduzidos à delegacia para prestarem esclarecimentos. 

De acordo com o delegado responsável da 4ª Delegacia de Polícia em Contagem, Guilherme Sabak, os suspeitos podem responder pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, furto e receptação de água, As investigações tiveram início a partir de denúncias da própria população. 

“Descobrimos que um funcionário da Copasa estaria repassando informações privilegiadas para outros indivíduos, que por sua vez iam até residências que necessitavam de ligação ou religação de água e cometiam as fraudes. Estão sendo investigados um servidor da Copasa e dois terceirizados da companhia”, revelou.

Modus Operandi 

Segundo a PCMG, com as informações de demandas por ligação de água, os suspeitos iam até os imóveis, muitas vezes atrasando os processos legítimos, e ofereciam formas de ligação clandestina aos titulares. 

“Os investigados realizavam ligações externas nas casas, sem uso de hidrômetro, evitando a computação pela Copasa e cobrança de valores. O grupo criminoso utilizava um veículo clonado com a identidade visual da Copasa e cones de interdição para aparentar legitimidade nas operações irregulares”, explicou Sabak.

A PCMG descobriu que um condomínio com 40 casas apresentava indícios de fraudes. “Como houve anuência dos titulares das contas, estamos investigando também os crimes de receptação de água e até de furto, dependendo da modalidade da fraude”, conclui o delegado 

A Polícia Civil analisará os relatórios técnicos produzidos pelos servidores da Copasa que integraram a operação para reforçar o inquérito policial. Na operação foram empenhados 30 policiais civis e 18 técnicos da Copasa.


Foto: Divulgação/PCMG
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