Data de publicação: 20-07-2022 21:26:00

Cura do câncer de pele pode chegar a 100% com cirurgia micrográfica

Lava Jato Dias
Foto: Divulgação UFF

O Hospital Universitário Antônio Pedro (HUAP), que pertence a Universidade Federal Fluminense (UFF), recebeu a doação de um aparelho usado na cirurgia micrográfica de Mohs, que é capaz de curar tumores com baixa capacidade de disseminação via linfática ou sanguínea

O HUAP se tornou a primeira unidade da rede do Sistema Único de Saúde (SUS), no estado do Rio de Janeiro, a ter o equipamento capaz de aumentar a chance de cura em cânceres de pele, em torno de 100%. 

O aparelho foi doado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD), com a condição que o hospital ofereça a formação de novos especialistas na técnica, que permite a visualização microscópica de 100% da superfície do tumor. 

“A técnica permite o mapeamento do material, da peça, dando uma precisão quase que absoluta, plena, de onde está o tumor e até onde ele vai. Isso nos permite remover totalmente o tumor”, explicou o coordenador  da Dermatologia do HUAP, professor Flávio Luz.

A cirurgia micrográfica de Mohs permite a visualização da superfície tumoral e faz com que seja possível um mapeamento mais preciso e a chance maior de cura. Os benefícios são grandes para os pacientes, uma vez que o tumor é totalmente removido. 

“O tumor não volta, ele deixa de ser agressivo, diminui mutilações, previne novas cirurgias, previne radioterapia, quimioterapia e o paciente é curado. O câncer de pele é o tipo de câncer mais frequente no ser humano, respondendo por cerca de 30% de todos os cânceres que afetam o homem. O volume de pacientes com câncer de pele por todo o sistema de saúde é gigantesco ”, disse o Dr. Flávio Luz.

Especialização

O HUAP iniciou a formação de novos especialistas na técnica da cirurgia micrográfica de Mohs. Essa formação leva em média dois anos e o médico tem que completar 75 cirurgias plenas, do início ao fim, para poder se certificar como cirurgião micrográfico. 

“Depois de formado, o médico será um cirurgião dermatológico pleno com domínio de todo o conhecimento de oncologia cutânea, de cirurgia dermatológica e já terá boa noção de dermatopatologia. O profissional poderá se habilitar para fazer a formação específica em cirurgia micrográfica”, explicou Flávio Luz.

Fonte: Agência Brasil - Rio de Janeiro
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