O Ministério da Saúde lançou nesta quarta-feira (27), a campanha “Amor para Superar, Amor para Recomeçar” que tem o objetivo de levar o tema para discussão dentro das famílias.

De acordo com a lei brasileira, a família deve autorizar a doação de órgãos para que os transplantes possam ser realizados. Por isso, a importância que a vontade do doador seja conhecida pelos parentes do cidadão que seja ser um doador.

Segundo o ministro da Saúde substituto, Bruno Dalcomo, o programa de doação de órgãos e tecidos precisa ser enaltecido todos os dias e destacou que o país tem o maior programa público de transplantes do mundo.

Em 2021, a campanha estimulou o diálogo e conscientização para aumentar o número de doações e incentivar o gesto. “Em 2022, o ministério foca na importância do conhecimento dos familiares sobre a vontade do indivíduo em doar órgãos e tenta sensibilizar os familiares para autorizarem a doação. É deles a palavra final”, explicou Dalcomo.

Atualmente, cerca de 60 mil pessoas estão na fila aguardando por um órgão, incluindo córnea. Infelizmente, em 2022, mais de 45% das famílias não autorizaram a doação. Mesmo assim, o Brasil é o segundo país do mundo que mais realiza transplantes, procedimentos que são garantidos a toda a população por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). 

Em 2021, foram feitos cerca de 24 mil procedimentos, cerca de 5 mil foram transplantes de rim, 2 mil de fígado, 334 de coração e 84 de pulmão. O país tem 633 hospitais de transplantes autorizados.

A Campanha nacional de doação de órgãos e tecidos, “Amor para Superar, Amor para Recomeçar”,  será veiculada em TVs, rádios, mídias externas em locais de grande circulação de pessoas, em portais online e nas redes sociais.