O cantor e compositor Erasmo Carlos foi internado às pressas na manhã desta segunda-feira (21), no Hospital Barra D’or, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, foi entubado, mas não resistiu e morreu nesta terça-feira (22). 

No início de novembro, o “Gigante Gentil” de 1,93 m, recebeu alta hospitalar, após ficar internado por nove dias, com quadro de síndrome edemigênica, um desequilíbrio bioquímico que dificulta a manutenção dos líquidos dentro dos vasos sanguíneos, geralmente causada por doenças cardíacas, renais ou dos próprios vasos.

Erasmo Esteves, que usava o nome artístico Erasmo Carlos, foi um cantor, compositor, ator, músico, multi-instrumentista e escritor brasileiro. Nasceu em 5 de junho de 1941, na Tijuca, Rio de Janeiro. O Tremendão, autor de centenas de músicas, deixou esposa e três filhos.

As músicas mais conhecidas do público são “Sentado à beira do caminho” 1980, “Mais um na multidão”, “Pra falar de amor” 2001, “Mesmo que seja eu”, “Amar Pra Viver, Ou Morrer De Amor” 1982, “Festa de Arromba” e “A Pescaria” 1965.

Nas redes sociais, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva escreveu: “Erasmo Carlos, muito além da Jovem Guarda, foi cantor e compositor de extremo talento, autor de muitas das canções que mais emocionaram brasileiros nas últimas décadas. Tremendão, amigo de fé, irmão camarada, cantou amores, a força da mulher e a preocupação com o meio ambiente”.

O cantor e compositor Roberto Carlos, amigo de fé, irmão camarada, parceiro de toda vida, ainda não se manifestou sobre a morte de Erasmo Carlos. Ambos têm a mesma idade e faziam parte do trio Roberto, Erasmo e Wanderléia.