Chamar a atenção para os cuidados com a pele e prevenir o câncer, é a missão da campanha “Dezembro Laranja”, lançada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, com o slogan, “Não espere até sentir na pele”.

Ao longo de todo mês, estão previstos mutirões gratuitos, no próximo sábado (3), das 9h às 15h, nos estados do Acre, Alagoas , Amapá , Mato Grosso, Roraima e Tocantins, para identificar casos novos da doença.

Mas nacionalmente, a campanha reforça a necessidade de buscar atendimento regular de dermatologistas que possam checar de tempos em tempos, se a pele apresenta alguma lesão suspeita. 

Segundo o coordenador do Departamento de Oncologia Cutânea da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Renato Marchiori Bakos, lesões com diâmetros assimétricos, que mudam de tamanho, que apresentam cores variando entre claras e escuras, muitas vezes, são imperceptíveis, porque estão na fase inicial. 

“As lesões, que caracterizam o câncer de pele, são fruto do acúmulo de exposição aos raios solares ao longo da vida, especialmente na forma que causa a vermelhidão ou queimaduras solares”.

“Está provado que, quanto mais intensidade de sol em fases iniciais da vida, maior o risco no futuro de ter a doença. Não é o sol do verão passado que causa o câncer de pele. É o acúmulo de exposições intensas e queimaduras, aquela vermelhidão que descasca a pele”. 

“Essa reação danifica lentamente o DNA das células cutâneas e leva a alguma mutação, que, futuramente, pode virar câncer. Para evitar a doença, a dica é usar o protetor solar. Evitar as cargas excessivas de radiação ultravioleta e escolher horários mais adequados para atividades ao ar livre”.

“Evitar, especialmente, o horário das 9h às 15h. Se estiver sob o sol no período de intensidade, procure lugares com sombra, use camisetas e chapéus. Em áreas descobertas, é importante usar o protetor ou filtro solar com fator de proteção 30 ou mais, reaplicado a cada 2 horas”, orientou o médico Renato Marchiori.