A norte-americana Brittney Griner foi libertada nesta quinta-feira (17), após o ex-integrante do exército russo Vikor Bout, preso nos Estados Unidos há 10 anos, acusado de tráfico internacional de armas, também ser solto.

A bicampeã olímpica de basquete estava detida há quase dez meses. Em fevereiro, Brittney foi presa na Rússia por porte ilegal de drogas por portar óleo de cannabis, que, segundo ela, seria para tratar dores cronicas. 

A notícia da libertação da jogadora foi dada pelo próprio presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, por meio de uma rede social da Casa Branca. Biden estava sendo pressionado para encontrar uma solução para o caso da atleta que jogava basquete em um time russo. 

A troca dos prisioneiros ocorreu no aeroporto de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, que ajudaram nas negociações.  “Ela está segura, está no avião a caminho de casa”, afirmou Joe Biden na rede social, depois de conversar com Brittney ao telefone, ao lado de Cherelle Griner, esposa da atleta.


Foto: Redes Sociais

Após a troca, o presidente Biden foi criticado por libertar um dos maiores traficantes de armas do mundo, criminoso que teve a história retratada no filme “O Senhor das Armas”, dirigido por Andrew Niccol, que teve como protagonistas Nicolas Cage.

O caso

A jogadora norte-americana Brittney Griner, de 32 anos, foi detida em 17 de fevereiro, no aeroporto Sheremetyevo, em Moscou, com cartuchos de vaporizador com óleo de cannabis na bagagem. 

A substância é considerada ilegal na Rússia para fins medicinais e recreativos. A detenção de Griner ocorreu logo após a invasão militar russa na Ucrânia. Em agosto a atleta foi condenada a nove anos de prisão, e teve recurso contra a sentença negado em outubro.

Fonte: Agência Brasil