Foto: CBMMG / Divulgação
A Polícia Civil de Minas Gerais - PCMG, informou que o Instituto Médico Legal (IML), identificou, nesta terça-feira (20), mais uma vítima do rompimento da barragem Córrego do Feijão, em Brumadinho.
A instituição confirmou, por meio de exame de DNA, a identidade de Cristiane Antunes Campos, que tinha 35 anos, à época. Ela trabalhava como supervisora de mina e era natural de Belo Horizonte.
A vítima identificada foi localizada pelo Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais - CBMMG, que contabiliza, mais de 1,4 mil dias de operação no local. Desde o início, 5.735 bombeiros militares foram empregados na operação.
Segundo a corporação, na fase atual, emprega-se a 8ª estratégia de buscas que opera com Estações de Buscas, onde equipamentos industriais de peneiramento foram adaptados para a realidade operacional em Brumadinho. Com essa nova estratégia, cerca de 200 toneladas por hora em cada equipamento são processados.
Desde o rompimento, há três anos e 11 meses, o Corpo de Bombeiros trabalha para localizar as vítimas, enquanto a Polícia Civil atua na identificação. Em 2022, três pessoas que perderam a vida na tragédia foram identificadas, em maio, em junho e dezembro.
Desastre causado pela Mineradora Vale
O rompimento da barragem da Vale S.A. em Brumadinho, aconteceu em 25 de janeiro de 2019, matando 272 pessoas - duas estavam grávidas. Trabalhadores da Vale e de empresas terceirizadas, além de moradores e até turistas que visitavam a região. Três pessoas ou jóias, como os familiares se referem aos entes queridos mortos na tragédia, ainda não foram localizadas.
Além de 272 vidas perdidas, o rompimento da barragem da Vale S.A. em Brumadinho gerou uma série de impactos sociais, ambientais e econômicos na bacia do Rio Paraopeba e em todo o estado de Minas Gerais.
Fonte: CBMMG
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Tragédia causada pela Mineradora Vale, em Brumadinho