Data de publicação: 01-02-2023 17:19:00 - Última alteração: 02-02-2023 15:16:15

Servidores da educação do Estado decidem pela paralização

Jornal Diário de Contagem On-Line
Fotos: Léo (Sind-UTE/MG) e João Pedro (Foto Studio)

Segundo a coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Denise Romano, a paralisação total das atividades na quarta-feira (8), será até que o governo Zema pague os reajustes do Piso Salarial.

Além do piso salarial, outras deliberações foram aprovadas durante o 12º Congresso do Sind-UTE, que teve início dia 29 de janeiro e terminou nesta quarta-feira, 1º de fevereiro, com um ato público no Pátio da Assembleia Legislativa, durante a posse dos deputados e deputadas de Minas Gerais.

“Denunciamos o calote que o governo Zema está dando na educação. Até hoje, ele não concedeu nenhum reajuste ao Piso Salarial e ainda tenta criminalizar o Sindicato por meio de ação judicial”, afirmou Denise Romano.


O Congresso 

O 12º Congresso do Sind-UTE/MG, teve com a temática central: Humanização e resistência: não à mercantilização da educação pública de Minas Gerais.

Cerca de 2,5 mil congressistas estiveram presentes no Congresso, realizado em um hotel de Contagem. Foram quatro dias de debates, discussões sobre temas relevantes da luta da educação pública no Estado.

Foram feitas deliberações sobre a pauta de reivindicações, defesa de resoluções, construção de um amplo calendário de atividades. Os servidores que faleceram, muitos acometidos pela covid, foram homenageados pelo importante legado deixado.

De acordo com a coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Denise Romano, o congresso reafirmou o compromisso de luta diante dos grandes desafios.

“A categoria precisa estar unida e fortalecida para enfrentar e derrotar o projeto de desmonte da educação promovido pelo governo Romeu Zema”, finalizou.


Governo Zema 

Em abril de 2022, os deputados formaram maioria na Assembleia Legislativa e derrubaram o veto do governador Romeu Zema ao Projeto de Lei - PL, que estabelecia a aplicação do reajuste do Piso Salarial dos educadores e educadoras.

Com isso, foram mantidos os percentuais adicionais aprovados pelos deputados de 33,24% para a educação, somando-os aos 10,06% de reajuste concedidos a todo funcionalismo.

Mas o governador não reconheceu o Piso Salarial, recorreu à justiça e em maio de 2022, por meio de ação no Tribunal de Justiça - TJMG, Zema conseguiu bloquear as contas do Sindicato, numa atitude de tentar inviabilizar a entidade representativa dos trabalhadores da educação do Estado. Ação nunca antes vista no Estado de Minas Gerais
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