Data de publicação: 28-02-2023 18:04:00 - Última alteração: 06-03-2023 15:13:08

Carnaval 2023 projeta ainda mais o Bloco de Belô nas ruas de BH

Centro de Integração Empresa Escola de Minas Gerais -  CIEE
Fotos: Robson Rodrigues
 
 
Os bons números do Carnaval 2023 de Belo Horizonte não param de surpreender. Este ano, 5,25 milhões de pessoas foram para as ruas curtir a folia momesca da capital mineira que reuniu 374 blocos em 23 dias de festa popular. 
 
O período movimentou R$ 720 milhões na economia da cidade, além de gerar 20 mil empregos diretos e indiretos, destes, 16 mil foram de ambulantes. Com tantos resultados positivos, vários blocos de rua aumentaram o número de foliões, como o Bloco de Belô que arrastou cerca de 300 mil pessoas nas ruas da região Centro-Sul no dia 18 de fevereiro, sábado de Carnaval. Uma elevação de 20% se comparado ao mesmo período de 2020, antes da pandemia da Covid-19. 
 
O bloco dos comunicadores, como é conhecido, encantou seus foliões em mais de cinco horas de muita música, alegria, descontração e o melhor, muita tranquilidade. De acordo com a Polícia Militar do Estado de Minas Gerais não houveram ocorrências graves durante o cortejo e a dispersão ocorreu pacificamente, como nos anos anteriores. 
 

 
O Bloco de Belô fez seu cortejo dentro do horário previsto, nem a chuva rápida desanimou os 300 mil foliões que entoaram o hino “Belôzêiro”, composto pelo músico baiano Alex Rodrigues. Este ano, o Bloco de Belô apresentou sua segunda banda, batizada como “Belôzêiros”. 
 
Formada pelos músicos Rodinei Gomes, Diego Vieira, Guilherme Cruz, Imanaya Santos, Marcelo Silva e Faride Fagundes. Foram eles que abriram o cortejo para a Banda de Belô, formada por Alex Rodrigues, Rummenig Batista, Arlem Rocha, Nego Puma, Tales de Oliveira e Lucas Ferreira. No repertório sucessos do pop, MPB e axé retrô. 
 
“Foi mágico e emocionante cantar para tantas pessoas. Estamos acostumados a cantar na noite e a energia dos foliões foi contagiante”, diz a vocalista Imanaya. 
 
“Até agora, todas as vezes que lembro do cortejo, meu coração dispara. Já estou pensando na agenda de apresentações ao longo do ano”, brinca o também vocalista Diego Vieira. “A escolha da banda foi certeira. Já foram batizados e agora eles fazem parte da família do Bloco de Belô, assim como eu fui muito bem acolhido pelo jornalista e produtor cultural, Robhson Abreu. Ele é o grande mentor do sucesso do Bloco de Belô nestes nove anos. Só temos que agradecer por tudo”, completa Alex Rodrigues. 


 
O Bloco de Belô contou com o patrocínio master da revista Pão de Queijo Notícias (PQN), publicação voltada aos profissionais da comunicação, e também do Jornal de Belô, periódico quinzenal que circula nos bairros da região Centro-Sul de BH. 
 
Além dos dois veículos de comunicação, patrocinaram o bloco dos comunicadores o jornal Diário do Comércio e as assessorias de imprensa Rede e Metas Comunicação. Também a Namastê Estamparia, responsável pela confecção das camisas e a Qualyt Events, que proporcionou segurança aos comunicadores convidados e foliões. 
 
“Valorizo muito o projeto criado por Robhson e o parabenizo por ser um parceiro fiel e apresentar excelência em tudo que faz. É por isso que a Rede Comunicação não podia ficar de fora da folia este ano”, garante Flávia Rios, CEO da Rede. 
 
“Com estes apoios, conseguimos colocar o bloco na rua e fazer um cortejo inesquecível. Aumentamos o número de foliões e completamos o trajeto no tempo correto, sem nenhum problema, atrasos ou bagunça”, completa afirma Robhson Abreu.   
 

 
Além dos patrocínios, o Bloco de Belô contou com o apoio de mídias parceiras como o Jornal Diário de Contagem e a Contagem TV Online, o Guia BH e a revista e portal Cenários Minas.
 
“Pela primeira vez a revista Cenários foi mídia parceira do bloco dos comunicadores. Nossa intenção é continuar essa parceria, além de prestigiar este grandioso projeto que ganhou o coração dos foliões. Foi emocionante. Todas as empresas de comunicação de BH deveriam apoiar e incentivar essa iniciativa única. Precisamos nos unir mais em torno das boas ideias e realizações”, afirma Geraldo Félix, CEO da Cenários Minas. 
 
“É importante ver o empenho das empresas de comunicação em apoiar as iniciativas do Bloco de Belô. Afinal de contas, o bloco é de todos os comunicadores, de todos os foliões, de toda a cidade. Todas as marcas tiveram uma ótima visibilidade de seus negócios”, pondera Rangel Fernandes, coordenador de marketing do Bloco Belô.
 

 
Fernandes afirma que a agremiação carnavalesca criada por Abreu vem se destacando no cenário musical e também no propósito de sempre reunir os jornalistas e comunicadores. Nestes nove anos de cortejo, o Bloco de Belô viu seu público aumentar consideravelmente, atraindo a atenção da mídia, de patrocinadores, apoiadores e parceiros. 
 
“Foi gratificante encontrar foliões que estavam no cortejo para curtir o Belô. Já temos foliões fiéis, que chamamos de ‘belôzêiros’. Eles são demais. Por isso a nossa preocupação em sempre oferecer um som de qualidade, uma banda composta por ótimos profissionais e um cortejo com muita segurança”, completa o coordenador.
 
A chuva que caiu, em nada atrapalhou o cortejo. Serviu apenas para refrescar os animados foliões que subiram a rua da Bahia, desceram a avenida Bias Fortes e continuaram seguindo pela rua Espírito Santo, até dispersar na avenida Álvares Cabral com rua dos Guajajaras, próximo à sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG). 
 

 
“Foi emocionante ver o entrosamento das pessoas e lindo escutar os foliões cantando nosso hino, o ‘Belôzeiro’. Valorizamos nossas composições próprias, o nosso axé mineiro. Queremos mostrar ao Brasil que fazemos um axé de qualidade e que podemos ser o hit de qualquer verão. O Bloco de Belô vem sendo reconhecido por sua qualidade musical e por ter os foliões mais alegres de BH”, diz o vocalista do Belô, o cantor baiano Alex Rodrigues.
 
Mesmo com os patrocínios, Abreu faz um apelo à iniciativa privada de Belo Horizonte para apoiar mais os blocos de rua, já que por causa deles, vários estabelecimentos lucram e muito durante o Carnaval, principalmente bares, restaurantes, o comércio, supermercados e a rede hoteleira. 
 
“É preciso mais atenção dos empresários para o trabalho desenvolvido pelos blocos de rua. Todos nós precisamos de apoio financeiro para colocar o bloco na rua. As despesas são inúmeras e não vemos nenhuma movimentação a nosso favor. A parceria precisa ser de mão dupla e não um samba de uma nota só! Se o bloco cresce é bom para todos. Olha o quanto foi arrecadado com a folia, além de gerar vários empregos. São os blocos de rua que estão proporcionando tudo isso e são poucas as empresas que querem enxergar. Temos que mudar isso urgentemente”, finaliza o jornalista e produtor cultural.
 

 
Um pouco de história 
 
Há nove anos nascia pelas mãos do jornalista, especialista em marketing, influenciador digital e produtor cultural, Robhson Abreu, o primeiro bloco voltado aos profissionais de comunicação de Belo Horizonte – o Bloco de Belô – o bloco dos jornalistas e comunicadores! 
 
Em seu primeiro ano de cortejo, cerca de mil foliões participaram da grande festa momesca. A ideia foi tão bem aceita pelos profissionais (jornalistas, relações públicas, publicitários, aposentados e estudantes) que a adesão foi crescente, chegando em 2018 a arrastar mais de 80 mil pessoas pelas ruas da região central da capital mineira, segundo a Polícia Militar de Minas Gerais. 
 
Em 2016, o Bloco de Belô apresentou aos foliões a Bateria de Belô. Graças ao apoio financeiro de várias assessorias de comunicação, foram adquiridos trinta instrumentos de percussão. A Bateria de Belô é formada em sua maioria por comunicadores – jornalistas, publicitários, fotógrafos e relações públicas. 
 
Em 2018, os abadás do Bloco de Belô foram assinados pelo estilista mineiro Victor Dzenk, que imprimiu uma estampa exclusiva e super bonita. A intenção foi mostrar que Moda & Carnaval dão samba, alegria e muito axé! Os ensaios do Bloco de Belô foram promovidos durante dois meses no terraço do BH Othon Palace Hotel. 
 
Pela primeira vez, o grupo hoteleiro abriu suas portas para um bloco de rua na capital mineira. A iniciativa foi muito positiva, agregando ainda mais valor ao Bloco de Belô. Durante o período, mais de 10 mil foliões participaram dos encontros. Já em 2019, a camisa foi criada por Leandro Sá, estilista de acessórios da rainha do axé Daniela Mercury. 
 

 
Em 2020, o Bloco de Belô chegou ao seu ápice, arrastando 250 mil foliões e se afirmando como um dos blocos mais queridos pelos foliões belo horizontinos e turistas. Não é à toa que seu hino “Belôzeiro”, composto pelo músico baiano, Alex Rodrigues, caiu no gosto da galera e até hoje é uma das músicas mais pedidas durante o cortejo.
 
Desde de 2014, o Bloco de Belô mantém projetos sociais com oficinas de percussão para comunicadores e também para o Projeto Tocando Belô, onde crianças e adolescentes aprendem a tocar um instrumento de percussão. O projeto é promovido ao longo do ano no bairro Providência, na região norte de BH.
 
Fonte: Metas Comunicação 
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