Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Bolsonaro é um dos alvos da “Operação Venire” da Polícia Federal que investiga adulteração em cartões de vacinação. A residência do ex-presidente foi alvo de um dos mandados de busca e apreensão, na manhã desta quarta-feira (3).
Foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva em Brasília e no Rio de Janeiro. Bolsonaro teve um celular recolhido, segundo ele, não tem senha. “Não tenho nada a esconder”.
"Nunca falei que tomei a vacina [de covid-19]. Nunca me foi pedido cartão de vacinação nos EUA. Não existe adulteração de minha parte", disse o ex-presidente ao deixar a residência em Brasília acompanhado dos advogados de defesa. A esposa Michele também estava em casa no momento das buscas.
Bolsonaro disse ainda aos jornalistas que optou por não tomar a vacina após ler a bula do imunizante: "eu não tomei a vacina. Foi uma decisão pessoal minha, depois de ler a bula da [vacina] Pfizer." O ex-presidente disse que a filha Laura Bolsonaro também não tomou a vacina.
No Twitter, Michele Bolsonaro disse que “na minha casa, apenas eu fui vacinada. Ficamos sabendo, pela imprensa, que o motivo das buscas seria "falsificação de cartão de vacina" do meu marido e de nossa filha Laura”.
No total, seis foram detidos na manhã desta quarta-feira (3), entre eles o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente
Operação Venire
Em nota, a Polícia Federal informou que está sendo feita análise do material apreendido nas buscas e a realização de oitivas e que as inserções falsas ocorreram entre novembro de 2021 e dezembro de 2022.
Os certificados de vacinação foram utilizados para burlar as restrições sanitárias vigentes impostas pelos poderes públicos (Brasil e Estados Unidos) destinadas a impedir a propagação de doenças contagiosas”, completou a nota da PF.
Fonte: Agência Brasil - Brasília