A 2ª Delegacia Especializada em Investigação e Repressão ao Furto e Roubo, que é vinculada ao Departamento Estadual de Investigação de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), prendeu nesta quarta-feira (31), uma travesti de 25 anos.

Em coletiva à imprensa, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), em Contagem, informou que os travestis são suspeitos de extorquir clientes, entre eles, homens casados. 

Os supostos clientes eram abordados quando trafegavam em uma rua do bairro Água Branca que dá acesso a Via Expressa. Ao receber oferta do serviço sexual, os motorista eram ameaçados e roubados por uma das profissionais do sexo. 

Segundo o delegado do Depatri, Gustavo Barletta, pelo menos 14 homens foram vítimas do grupo criminoso em Contagem. Além da travesti de 25 anos presa, outra de 31 foi identificada e está sendo procurada. Mas pelo menos três travestis fazem parte da quadrilha.

“No fim do programa, enquanto uma travesti exigia o pagamento de um valor muito acima do combinado, outras travestis se aproximavam, tiravam fotos e ameaçavam expor as imagens. Com medo da exposição, as  vítimas entregavam o que tinham, alianças, cordões de ouro, dinheiro e transferências via Pix. As travestis também se apropriavam do celular e contratavam empréstimos por meio dos aplicativos de banco das vítimas”, explicou o delegado Barletta.

De acordo com as investigações, o prejuízo ultrapassa R$ 160 mil e pode chegar a R$ 300 mil, por causa das subnotificações, vítimas que não registram o boletim de ocorrência.