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Pedrinho, o cachorrinho
Fotos: Robson Rodrigues
Fotos: Robson Rodrigues
Os protetores dos animais pedem que lei seja respeitada no município, nesta quinta-feira (12), Dia das Crianças e Dia de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil. Desde o fim de 2022, é proibido a queima de fogos de artifícios com estampidos, em Contagem.
O Projeto de Lei - PL 002/2022, de autoria do vereador Ronaldo Babão (Cidadania), proíbe o manuseio, a utilização, a queima e a soltura de fogos de estampidos e de artifícios, assim como de quaisquer artefatos pirotécnicos de efeito sonoro ruidoso.
De acordo com a justificativa do projeto de lei, a proibição visa à proteção do meio ambiente, das pessoas e dos animais. Os fogos barulhentos causam prejuízos ao sossego e ao bem-estar de crianças, dos idosos e das pessoas mais sensíveis, como os autistas.
Os animais, especificamente, possuem audição mais aguçada que os humanos. Se um barulho incômodo os humanos, para os animais pode causar danos irreversíveis na audição e até no sistema neurológico.
Na tentativa de escapar do barulho dos fogos, os animais de estimação podem fugir e até serem atropelados. Já nos humanos, a queima de fogos pode causar queimaduras em quem manuseia e danos na audição em quem fica exposto ao barulho.
Segundo o Ministério da Saúde, no período de 2007 a 2017, cerca de 7 mil pessoas sofreram lesões decorrentes do uso de fogos de artifício. As lesões incluem queimaduras, lacerações, cortes, amputações de membros superiores, lesão auditiva, lesões de córnea e até a perda da visão.
Apelo
Por estes e outros motivos, os protetores pedem que as pessoas tenham conciencia e não façam a queima de fogos com estampidos, os fogos barulhentos. Os cães, gatos, passaros, crianças, autistas e idosos, a maioria se incomodam e sofrem com os barulhos dos foguetes.
Os cidadãos que presenciarem a soltura de fogos barulhentos nesse feridado, devem ligar para 193 Guarda Civil de Contagem. Quem insistir em queimar fogos com estampidos poderá ser repreendido. Mas toda a sociedade espera bom senso dos fiéis e bons exemplos daqueles que fazem festas do Dia das Crianças.
Histórias reais
A professora e protetora dos animais, Maria Antonieta Pereira, confirma que cães, gatos e pássaros ficam aterrorizados com as explosões dos fogos de artifício.
“Alguns bichos ficam muito desesperados e vomitam, se enfiam debaixo de móveis, pulam cercas, janelas de lugares altos, correm pelas ruas, muitos são atropelados, machucam, são mutilados e morrem. Na Copa de 2014, precisei separar uma cadela dos filhotes, porque ela começou a atacar a própria ninhada. Já em um reveilon na Lagoa da Pampulha, com a música estridente, os barulhos de gritos, não vi nenhum animal por perto. Mas quando chegou a hora da virada, com as exposões dos fogos, uma revoada de pássaros me impressionou. Elas ficaram voando sobre as copas das árvores. As aves estavam tontas, sem rumo, piando, grasnando e chorando. Um ninho foi derrubado e caiu no pé de uma palmeira, mas estava vazio. Tentamos encontrar algum filhote, sem sucesso. Nunca mais voltei na festa de Reveilon da Pampulha”, contou Antonieta.
O Projeto de Lei - PL 002/2022, de autoria do vereador Ronaldo Babão (Cidadania), proíbe o manuseio, a utilização, a queima e a soltura de fogos de estampidos e de artifícios, assim como de quaisquer artefatos pirotécnicos de efeito sonoro ruidoso.
De acordo com a justificativa do projeto de lei, a proibição visa à proteção do meio ambiente, das pessoas e dos animais. Os fogos barulhentos causam prejuízos ao sossego e ao bem-estar de crianças, dos idosos e das pessoas mais sensíveis, como os autistas.
Os animais, especificamente, possuem audição mais aguçada que os humanos. Se um barulho incômodo os humanos, para os animais pode causar danos irreversíveis na audição e até no sistema neurológico.
Na tentativa de escapar do barulho dos fogos, os animais de estimação podem fugir e até serem atropelados. Já nos humanos, a queima de fogos pode causar queimaduras em quem manuseia e danos na audição em quem fica exposto ao barulho.
Segundo o Ministério da Saúde, no período de 2007 a 2017, cerca de 7 mil pessoas sofreram lesões decorrentes do uso de fogos de artifício. As lesões incluem queimaduras, lacerações, cortes, amputações de membros superiores, lesão auditiva, lesões de córnea e até a perda da visão.
Apelo
Por estes e outros motivos, os protetores pedem que as pessoas tenham conciencia e não façam a queima de fogos com estampidos, os fogos barulhentos. Os cães, gatos, passaros, crianças, autistas e idosos, a maioria se incomodam e sofrem com os barulhos dos foguetes.
Os cidadãos que presenciarem a soltura de fogos barulhentos nesse feridado, devem ligar para 193 Guarda Civil de Contagem. Quem insistir em queimar fogos com estampidos poderá ser repreendido. Mas toda a sociedade espera bom senso dos fiéis e bons exemplos daqueles que fazem festas do Dia das Crianças.
Histórias reais
A professora e protetora dos animais, Maria Antonieta Pereira, confirma que cães, gatos e pássaros ficam aterrorizados com as explosões dos fogos de artifício.
“Alguns bichos ficam muito desesperados e vomitam, se enfiam debaixo de móveis, pulam cercas, janelas de lugares altos, correm pelas ruas, muitos são atropelados, machucam, são mutilados e morrem. Na Copa de 2014, precisei separar uma cadela dos filhotes, porque ela começou a atacar a própria ninhada. Já em um reveilon na Lagoa da Pampulha, com a música estridente, os barulhos de gritos, não vi nenhum animal por perto. Mas quando chegou a hora da virada, com as exposões dos fogos, uma revoada de pássaros me impressionou. Elas ficaram voando sobre as copas das árvores. As aves estavam tontas, sem rumo, piando, grasnando e chorando. Um ninho foi derrubado e caiu no pé de uma palmeira, mas estava vazio. Tentamos encontrar algum filhote, sem sucesso. Nunca mais voltei na festa de Reveilon da Pampulha”, contou Antonieta.
