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O professor de guitarra, apresentador de TV, radialista e crítico musical mineiro, Adriano Falabella, faleceu aos 70 anos, no último sábado (13), vítima de um choque séptico causado por infecção dentária.
Sempre irreverente, divertido e hiper informado sobre o cenários internacional do rock, Falabella ganhou o apelido de Enciclopédia do Rock, nome que batizou a atração do programa “Alto-falante”, da Rede Minas desde 1997.
O cabeludo gente boa que também atendia por "Get Crazy", além de apresentador e radialista, Falabella foi um guitarrista virtuoso. A morte de Adriano causou grande impacto entre os músicos em Belo Horizonte.
No programa “Rock que a Terra não Esqueceu”, na Rádio 107, Falabella falava, mostrava e dava destaque às músicas do lado B das bandas, ao invés do repertório óbvio tocado nas demais rádios. O programa era no final da tarde de domingo, apresentava o rock de todo mundo e o famoso bordão de Falabella era “Get crazy”, ficar louco .
Adriano sempre apoiou as bandas de BH, vestiu a camisa do rock e do heavy metal. O mestre do rock ajudou os ouvintes e telespectadores a descobrirem bandas, saber mais sobre os artistas e ampliar conhecimento musical.
O jornalista Tutti Maravilha, apresentador do programa “Bazar Maravilha” na Rádio Inconfidência, destacou a importância de Adriano Falabella como comunicador.
“Ele conseguiu mostrar para o belo-horizontino o rock do mundo e mostrou que para ser roqueiro, não adianta só pôr roupa preta e desfilar por aí. É preciso ter atitude como Adriano tinha. Ele era roqueiro até debaixo d'água”, disse Tutti.
Adriano Falabella deixa uma legião de fãs, admiradores e amigos, além da companheira, Débora, e a filha, Júlia, de 18 anos. Como diria Falabella no encerramento clássico do programa: “Gostas do delírio, baby?”