Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
Nesta segunda-feira (4), a Ponte Rio-Niterói celebrou 50 anos de existência. Na estrutura monumental, marco da engenharia brasileira, passam, diariamente, cerca de 150 mil veículos.
A construção da ponte começou a ser estudada em 1963 e foi autorizada em 1968 pelo então presidente da ditadura militar, general Arthur Costa e Silva. Apesar de seu nome oficial ser Ponte Presidente Costa e Silva, é conhecida popularmente como Ponte Rio-Niterói.
A Ponte Rio-Niterói é considerada a maior do Hemisfério Sul e da América Latina, via vital para o estado do Rio de Janeiro, que encurta o caminho que antes exigia um contorno de cerca de 100 km, na Baía de Guanabara ou atravessar por meio das balsas.
A história da ponte envolve desafios, avanços tecnológicos e até mesmo tragédias. Mesmo com os avanços tecnológicos e a grandiosidade da obra, oficialmente foram registradas 33 mortes durante a construção. A ponte foi construída durante a ditadura, período de grande repressão no Brasil e serviu de propaganda do regime militar.
Com 13 quilômetros de extensão, a ponte tem o maior vão em viga reta contínua do mundo. O Vão Central tem 300 metros de comprimento e 72 metros de altura. No total, são 1.152 vigas ao longo de sua estrutura.
Ao longo dos anos, a ponte passou por diversas melhorias para garantir a segurança dos usuários, incluindo a substituição do asfalto por um piso de concreto de elevada resistência e a instalação de atenuadores dinâmicos sincronizados para reduzir sua oscilação em eventos com fortes ventos.
Hoje, a Ponte Rio-Niterói faz parte da rotina de milhares de moradores da região metropolitana do Rio de Janeiro, sendo um símbolo da engenharia brasileira e uma via essencial para a mobilidade urbana na região.
Fonte: Agência Brasil