Data de publicação: 05-03-2024 18:23:00

Segundo UFMG, Pampulha é local inadequado para Stock Car

Centro de Integração Empresa Escola de Minas Gerais -  CIEE
Vista do estacionamento e do prédio da Faculdade de Farmácia, uma das unidades da UFMG que sofrerão os impactos da corrida

Foto: Foca Lisboa | UFMG

Mesmo após a manifestação da Universidade Federal de Mimas Gerais - UFMG, que alerta para os impactos da corrida sobre as atividades acadêmicas, o prefeito de BH, Fuad Noman (PDB), continua determinado com o corte de árvores no Mineirão.

Ambientalistas contabilizam o corte de 50 arvores, entre elas pau ferro, ipês amarelos e branco. Mesmo com os protestos, parece que o governo municipal está empenhado em realizar o projeto a qualquer custo, no local escolhido e sem qualquer diálogo. 

Pessoas ligadas ao governo dizem, que o apoio financeiro oferecido para a campanha eleitoral seria maior que os impactos negativos e todo desgaste politico que os cortes de árvores está causando.

Na quarta-feira (28.2), a Reitoria da UFMG manifestou em nota a comunidade a “grande preocupação com a condução do processo de organização do evento Stock Car em Belo Horizonte”.

De acordo com a reitora Sandra Regina Goulart Almeida e o vice-reitor Alessandro Fernandes Moreira, a escolha do local foi definida “sem que se tenha estabelecido um amplo diálogo dos organizadores e do poder público municipal com a Administração da Universidade e a comunidade universitária. Tomamos conhecimento dos acordos pactuados para a realização do evento por meio da mídia”.

A realização da primeira corrida Stock Car BH está prevista para o mês de agosto no entorno do estádio Mineirão. 

No comunicado, os dirigentes compartilham que “a instituição tem ciência de que os impactos do evento na UFMG serão enormes, afetará não apenas as unidades mais sensíveis, como o Hospital Veterinário, os biotérios de criação de animais, a Estação Ecológica e o Centro Esportivo Universitário, além de todas as atividades de ensino, pesquisa e extensão da Universidade, aspectos relacionados a acesso, impacto ambiental, bem-estar dos animais e deslocamento das pessoas”.

A reitora Sandra e o vice-reitor Alessandro afirmaram ter recebido com “estranheza e espanto” a notícia do corte de 55 árvores no entorno do Mineirão, “sem qualquer aviso prévio ou diálogo, cujo impacto ambiental para as comunidades locais é imensurável”. 

Na conclusão da mensagem, os dirigentes garantiram que continuarão buscando o diálogo e soluções para preservar o legado da UFMG e o da região da Pampulha para a capital mineira. “Os interesses da Universidade e o bem-estar da nossa comunidade e da população de Belo Horizonte estão no centro de nossas prioridades e esperamos que estejam, igualmente, na mente e nos corações daqueles a quem cabem as tomadas de decisões acerca desse tema”, afirmaram.

A Escola de Veterinária, que também é uma das unidades que mais sofrerão os impactos da corrida, emitiu nota e criticou a supressão das árvores e destacou que o “entorno do Mineirão não é o melhor local” para a atividade. A Unidade abriga o Hospital Veterinário, um dos mais importantes do país”.

Fonte: UFMG
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