Data de publicação: 09-04-2024 21:10:00

Conhecimento sobre estrutura do sol é ampliado no eclipse total

Centro de Integração Empresa Escola de Minas Gerais -  CIEE
Foto: Bobby Goddin/USA Today/Reuters/TPX

O eclipse total do sol, que aconteceu nesta segunda-feira (8), não pôde ser observado no Brasil, mas ficou visível em uma faixa dos territórios dos Estados Unidos, México e Canadá. Segundo os pesquisadores, o momento do fenômeno foi favorável para estudos científicos. 

Os caçadores e estudiosos de eclipses comemoraram o clima favorável e os locais onde o fenômeno ficou visível. Isso porque, tem eclipses que acontecem sobre o mar e em regiões de dificil acesso, sem estrutura e recursos necessários para a montagem dos equipamentos de observação.

O professor do Departamento de Astronomia da Universidade de São Paulo (USP), Roberto Costa, explicou que além de gerar imagens incríveis, o fenômeno é um momento especial para pesquisadores que estudam a estrutura do Sol.

"No exato instante em que o disco do Sol fica completamente coberto pelo disco da Lua, dá para analisar com precisão a chamada coroa solar, que é aquele envoltório externo do Sol. Ela tem uma luminosidade muito mais fraca que a luz que vem das próprias superfícies do Sol", explicou.


Os eclipses solares totais são eventos de grande importância para os cientistas que estudam a estrutura do Sol. Durante o momento em que o disco do Sol é completamente coberto pelo disco da Lua, os pesquisadores podem analisar com precisão a coroa solar, que é o envoltório externo do Sol. 

Como essa região tem uma luminosidade muito mais fraca do que a própria superfície solar, é difícil estudá-la em condições normais. Portanto, os eclipses totais fornecem uma oportunidade única para examinar essa parte do Sol.


Ao contrário dos eclipses lunares, que também são espetaculares, os eclipses solares totais geram um interesse científico maior devido à oportunidade de estudar a coroa solar. Durante um eclipse solar total, a Lua fica exatamente entre o Sol e a Terra, projetando uma sombra sobre o planeta. 

Esse fenômeno só é observável em uma região específica da Terra, onde é possível ver o eclipse total. Nas áreas circundantes, onde a sombra é parcial, o fenômeno é observado de forma parcial. No entanto, a observação de um eclipse solar total requer condições climáticas favoráveis, e nem sempre é possível ver o evento em determinadas regiões do mundo. 


Efeito diamante

O ciclo dos eclipses solares totais ocorre a cada 18 meses, mas eles parecem raros porque só podem ser vistos em estreitas faixas do planeta. No Brasil, o próximo eclipse solar total totalmente visível está previsto para agosto de 2045. No entanto, antes disso, podem ocorrer eclipses parciais observáveis no país.

Os eclipses solares totais têm contribuído historicamente para avanços científicos significativos. Um exemplo é o eclipse observado no Brasil em maio de 1919, em Sobral, no Ceará, que ajudou na validação experimental da teoria da relatividade de Einstein. Esse eclipse teve um papel crucial na comprovação da teoria.

Portanto, os eclipses solares totais não apenas proporcionam belas imagens, mas também oferecem uma oportunidade única para avançar nosso conhecimento sobre o Sol e o universo.

Fonte: Agência Brasil 
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