Data de publicação: 15-01-2010 00:00:00

Acusado de matar ex-modelo será julgado novamente

Centro de Integração Empresa Escola de Minas Gerais -  CIEE

Foto: Divulgação

O julgamento de apelação de Reinaldo Pacífico de Oliveira Filho, acusado de matar Cristiana Aparecida Ferreira, será na terça-feira, 19.

Cristiana morava em Contagem com a família e foi morta no San Francisco Flat Service, em Belo Horizonte, em agosto de 2000, em circunstâncias misteriosas, envolvendo, além do detetive, políticos do alto escalão dos governos Estadual e Federal.

O detetive particular Reinaldo Pacífico foi condenado a 14 anos de prisão e o julgamento de apelação será presidido pelos desembargadores Dra. Márcia Milanez e Dr. Delmival de Almeida Campos.

De acordo com o advogado da família de Cristiana, Dino Miraglia Filho, chegou a hora de desmascarar quem é ou quem são os eventuais mandantes deste crime pago.

“O Ministério Público afirma que foi um crime passional, mas como assistente de acusação não concordo. Este homicídio tem características de crime de paga, foi uma típica queima de arquivo. Reinaldo se diz 'bode expiatório', mas, para mim, ele é 'boi de piranha', chamando a atenção de todos e tirando o foco principal dos mandantes”, ressalta Miraglia Filho.

Em seu julgamento, que ocorreu em 9 de janeiro de 2009, presidido pelo juiz Carlos Henrique Perpétuo Braga, Reinaldo negou que tenha matado Cristiana.

"A verdade absoluta é que eu não tirei a vida de Cristiana; tinha por ela afeto, carinho e consideração", afirmou.

O caso

Cristiana Aparecida Ferreira foi assassinada no interior do San Francisco Flat Service, apartamento 1.601, no dia 6 de agosto de 2000, em Belo Horizonte.

A princípio, a polícia afirmou que a modelo havia suicidado ingerindo veneno. O Ministério Público, no entanto, reabriu as investigações do caso.

Em dezembro de 2002, o corpo da ex-modelo foi exumado, com base em laudo pedido pela família e feito pelo perito Roberto Campos.

Após exumação, ficou comprovado que Cristiana foi morta asfixiada. O documento indicava ainda fraturas na mandíbula e marcas de violência.

A vítima sofreu esganadura mecânica e foi obrigada a ingerir um veneno do grupo dos carbamatos (pesticida popularmente conhecido como chumbinho).
 
A acusação, portanto, sustentou a tese de que a moça, durante todo o tempo, apontada como garota de programa, se fazia passar por modelo perante a família.

Em 2003, O Ministério Público denunciou Pacífico, que era ex-namorado da vítima, por homicídio qualificado.

Serviço:

Julgamento de Reinaldo Pacífico de Oliveira Filho
Data: 19 de janeiro de 2010
Horário: 13h30
Local: 1ª Câmara Criminal – Unidade Goiás
Endereço: Rua Goiás, 229, 10º andar – Centro – Belo Horizonte

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