Data de publicação: 15-10-2010 00:00:00

Falta sustentabilidade no desenvolvimento

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Usar os recursos naturais de forma adequada, para não comprometê-los no futuro. Essa é a definição de sustentabilidade, um dos assuntos mais comentados, atualmente.

Mas, na prática, a realidade parece ser outra. Não raramente, nos deparamos com o barulho das motosserras, que trabalham impiedosamente nas podas bruscas e na supressão de árvores.

É o meio ambiente perdendo espaço para o desenvolvimento.

Na tentativa de compreender o que está acontecendo, a equipe do Jornal Diário de Contagem Online e da Contagem TV Online procurou autoridades municipais para falar sobre o assunto.

Segundo o secretário de Meio Ambiente de Contagem, Jander Filaretti, a responsabilidade pelas podas e supressões de árvores, no município, é da Fundação de Parques e Jardins de Contagem (ConParq), que tem autonomia para tais decisões, não estando sujeita à aprovação da Secretaria.

Desafio

Tratar de questões ambientais em uma cidade conhecida como “coração da indústria mineira” pode não ser tarefa fácil, mas o secretário garante que os órgãos públicos estão preocupados com esta questão.

“Uma grande preocupação, hoje, da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, é promover e embutir, cada vez mais, no setor produtivo da cidade, a importância do desenvolvimento sustentável. É a cidade produzir, gerar riqueza, gerar emprego com respeito ao meio ambiente”.

Em entrevista por e-mail, a presidente da ConParq, Célia Zatti, afirmou que o objetivo maior da fundação é a preservação da vida humana e que a supressão de árvores no município é feita com o aval de técnicos especializados e repassou parte da responsabilidade para a companhia energética do Estado.

“O que não podemos é colocar em risco a vida das pessoas. Evitamos também ao máximo as podas drásticas. Tem-se observado, entretanto, que, em alguns casos, a Cemig vê-se obrigada à execução de podas mais intensas, visando à prevenção de acidentes com a rede elétrica”.

Questionada sobre a redução das áreas de permeabilidade em virtude da revitalização da avenida João César de Oliveira, Zatti afirmou que as obras não vão prejudicar a absorção das águas da chuva pelo solo.

“O projeto prevê a ampliação de áreas de convivência, melhores condições de segurança e circulação das pessoas de todas as idades. No conjunto de obras que estão sendo e que serão executadas nessa mesma bacia hidrográfica, serão criados grandes espaços, cujas áreas permeáveis ultrapassam com larga vantagem eventuais reduções localizadas, razão pela qual as intervenções na Av. João César não trarão prejuízos ao sistema de drenagem das águas pluviais”.

Futuro

Diante do aparente desinteresse que muitas pessoas têm pelas questões ambientais, talvez a esperança de um mundo mais conscientizado ecologicamente esteja na educação. Para Jander Filaretti, cabe ao poder público levar ao conhecimento da população a importância de preservar, cuidar e não destruir.

“A gente vê, por exemplo, as pessoas jogando lixo na rua, acondicionando lixo no lugar errado, não é?! Isso tudo é a conscientização ambiental e isso nós estamos tentando fazer, através da nossa coordenação de educação ambiental da Secretaria do Meio Ambiente”.


Por: Iêva Tatiana

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