Foto: BBC
Em um momento em que muitas economias avançadas enfrentam crises de dívida e deficit e a deterioração de sua credibilidade, os emergentes precisam agir mais rapidamente para fortalecer seus fundamentos fiscais e evitar contágio, diz um relatório divulgado nesta terça-feira pelo FMI (Fundo Monetário Internacional).
Segundo a mais recente edição do Fiscal Monitor, lançada em Washington, os problemas das economias avançadas até agora tiveram efeito limitado nos emergentes, mas a situação pode mudar, e é bom que esses países coloquem seus orçamentos em dia para evitar os riscos de uma eventual alteração no cenário.
"As economias emergentes também enfrentam o risco de uma eventual mudança de sorte", diz o FMI.
O relatório cita ainda o risco de que elementos que atualmente compõem um cenário macroeconômico positivo, como altos preços das commodities (que beneficiam os países exportadores desses produtos, caso do Brasil e de muitos outros emergentes) ou fluxo de capitais, sejam temporários.
No caso específico do Brasil, a necessidade de um ajuste fiscal e de redução de gastos públicos é frequentemente apontada por analistas como uma das prioridades. No início do ano, o governo anunciou que faria um ajuste fiscal de R$ 50 bilhões.
O FMI observa que, enquanto na maioria dos países emergentes a relação entre a dívida e o PIB (Produto Interno Bruto) é bem menor que a registrada em economias avançadas, nos casos de Brasil e outros grandes emergentes como a Índia, no entanto, essa relação ultrapassa 60% do PIB.As necessidades de financiamento do Brasil também deverão ser comparáveis à média das economias avançadas, segundo o FMI.
Fonte: BBC
Segundo a mais recente edição do Fiscal Monitor, lançada em Washington, os problemas das economias avançadas até agora tiveram efeito limitado nos emergentes, mas a situação pode mudar, e é bom que esses países coloquem seus orçamentos em dia para evitar os riscos de uma eventual alteração no cenário.
"As economias emergentes também enfrentam o risco de uma eventual mudança de sorte", diz o FMI.
O relatório cita ainda o risco de que elementos que atualmente compõem um cenário macroeconômico positivo, como altos preços das commodities (que beneficiam os países exportadores desses produtos, caso do Brasil e de muitos outros emergentes) ou fluxo de capitais, sejam temporários.
No caso específico do Brasil, a necessidade de um ajuste fiscal e de redução de gastos públicos é frequentemente apontada por analistas como uma das prioridades. No início do ano, o governo anunciou que faria um ajuste fiscal de R$ 50 bilhões.
O FMI observa que, enquanto na maioria dos países emergentes a relação entre a dívida e o PIB (Produto Interno Bruto) é bem menor que a registrada em economias avançadas, nos casos de Brasil e outros grandes emergentes como a Índia, no entanto, essa relação ultrapassa 60% do PIB.As necessidades de financiamento do Brasil também deverão ser comparáveis à média das economias avançadas, segundo o FMI.
Fonte: BBC