Data de publicação: 29-11-2011 00:00:00

Assad deu ordens para 'atirar para matar' manifestantes na Síria, diz ONU

Lava Jato Dias

                                                              Foto: BBC

O regime de Bashar al Assad, da Síria, cometeu "crimes contra a humanidade sistemáticos durante a repressão aos protestos anti-governo". Esta é a conclusão de um relatório do Conselho de Diretos Humanos, da ONU, divulgado nesta segunda-feira em Genebra.

Segundo o documento, redigido por uma comissão independente liderada pelo brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro, 3.500 pessoas morreram na repressão aos protestos, que tiveram início em março.

A comissão, que aponta ainda casos de tortura e violência sexual, inclusive contra crianças, não obteve autorização de Damasco para entrar na Síria e fazer observações de campo.

O grupo, no entanto, entrevistou 223 pessoas, entre vítimas, testemnhas e militares dissidentes, do fim de setembro até o início de novembro.

A comissão ouviu relatos de execuções sumárias e abuso sexual contra civis presos durante os protestos.

Alguns dos militares dissidentes contam ter recebido ordens de "atirar para matar" contra os manifestantes.

Um dos dissidentes conta que chegou a ser preso por desobedecer as ordens, já que teria atirado para o ar. Ele conta ter sido torturado na prisão pelos colegas.

O relatório também registra a morte de pelo menos 256 crianças durante a revolta.

Fonte: BBC.

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