Foto: Divulgação
Depois que o governo pressionou os bancos públicos a baixarem os juros, os privados também começaram a fazer o mesmo. A intenção do governo foi criar um impulso econômico garantindo mais crédito aos clientes
O primeiro a baixar os juros de empréstimos e a ampliar a linha de crédito foi o Banco do Brasil, logo em seguida, foi a vez da Caixa Econômica Federal. O governo esperava que os bancos privados fizessem o mesmo para não perderem clientes e isso começou a acontecer.
Bancos privados seguem os públicos
O HSBC e o Santander anunciaram mais facilidades para os clientes. HSBC confirmou a redução dos juros para crédito pessoal, financiamento de carros e crédito consignado.
No crédito pessoal, a taxa mensal caiu de 2,45% para 1,99%. No financiamento a veículo, a redução foi de 1,48% ao mês para 0,98% ao mês. No crédito consignado, aquele com desconto direto na folha de pagamento dos assalariados, a taxa foi de 1,59% para 0,99% ao mês.
A nova tabela do HSBC mostra uma taxa mínima de juros para o financiamento de veículos inferior a que passou a ser praticada pelo Banco do Brasil (0,99% ao mês) e igual à da Caixa.
No crédito pessoal, o valor mínimo cobrado pelo HSBC é inferior às taxas da Caixa (de 2,47% a 3,88% ao mês). No consignado de 12 meses, a taxa mínima mensal do HSBC (0,99%) é inferior àquelas praticadas por Caixa (1,4%) e Banco do Brasil (1,8%).
Já o Santander anunciou diminuição das taxas cobradas dos clientes que optarem pelo serviço de atendimento unificado para pessoas jurídicas e físicas. Esses clientes terão desconto de 50% nos pacotes de serviços e terão tarifas mais vantajosas para antecipação de valores provenientes de cartões de crédito e duplicatas, além de taxas de juros menores de cartões e cheque especial.
As taxas de juros para pessoas jurídicas cobradas de cartões de crédito, que variavam entre 1,88% a 4,13%, agora vão ficar entre 1,54% e 3,12% para tais clientes.
Os juros cobrados para antecipação dos recebíveis de cartões, que estavam entre 2,54% e 3,2%, foram para entre 1,5% e 2%. As taxas de juros de cheque especial caíram de valores entre 2,34% e 3,21% para entre 1,87% e 2,49% enquanto as taxas de duplicatas caíram da mínima de 2,51% e máxima de 3,89% para entre 1,99% e 2,97%.
Boa oportunidade para os consumidores
A corrida dos bancos para ganharem ou não perderem os clientes beneficia o consumidor. É uma boa chance para renegociar dívidas e pagar com mais suavidade os financiamentos.
Se o consumidor pesquisar o que as instituições oferecem, poderão ver que existem opções mais vantajosas com enormes diferenças. O rotativo do cartão pode custar 3% ao ou 16% ao mês. O cheque especial vai de 1,35% a mais de 10% ao mês.