Data de publicação: 01-05-2012 00:00:00

Protestos fazem parte da Missa dos Trabalhadores em Contagem

Academia Equilíbrio Funcional

Fotos: Robson Rodrigues

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MISSA DO TRABALHADOR DE 2011

A celebração realizada na Praça da Cemig, em Contagem, nesse 1° de maio, foi presidida por Dom Luiz Gonzaga Fechio com o auxilio do Vigário Episcopal da Região Nossa Senhora Aparecida e do Frei Luiz Antônio Pinheiro.

A 36ª celebração da missa do Dia do Trabalhador atraiu grande público e por isso, várias faixas de protesto foram exibidas com a assinatura do Sindicato dos Metalúrgicos de Belo Horizonte, Contagem e região metropolitana.

“Fim do fator previdenciário, aposentadoria justa para todos”, “Trabalhador não é laranja que você suga o caldo e joga fora o bagaço, “Campanha contra a rotatividade e a redução dos salários”, “Redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução de salários”, “Fim da corrupção nas instituições e transparência nas contas públicas”, são os dizeres de algumas das faixas.

O diretor da Associação Eclética de Aposentados e Pensionistas da Previdência Social de Belo Horizonte e região Metropolitana – ASEAPPREVS fez o seu protesto solitário lutando por melhores salários para a classe.

“Infelizmente os aposentados não tem nada a comemorar. As perdas salariais dos aposentados e pensionistas continuam e as demais associações que deveriam defender a classe são omissas. Assim o governo fica a vontade para continuar tratando com descaso os trabalhadores que já se aposentaram”, protestou Paulo Antônio Bossi.

Admilson Ferreira, diretor do SindUte  disse que os trabalhadores tem que comemorar a capacidade de resistência, a capacidade de organização e a disposição para lutar para melhorar a situação dos trabalhadores.

“De 2011 para cá o movimento sindical está dando uma acordada. Nós passamos por vários anos desmobilização, principalmente nos movimentos nacionais. Isto aconteceu, talvez, com a chegada ao poder do Partido dos Trabalhadores – PT que levou certa expectativa que as coisas iam se resolver. Mas agora as pessoas estão voltando às ruas e estão percebendo que os trabalhadores precisam ficar unidos independentemente do governo que está no poder”, ressaltou o sindicalista.

Dom Luiz Gonzaga Fechio fez a tradicional benção das carteiras de trabalho e mandou um recado aos empregadores e aos políticos presentes.

“Olhando tantas coisas tristes que acontecem no mundo do trabalho, não temos muito a comemorar. Mas quando pensamos na dignidade do trabalho que Deus quer em nossas vidas, temos sim o que comemorar. Qualquer que seja o nosso trabalho ele é cada vez mais digno quando ele não é um trabalho para se envaidecer, para se engrandecer, para se auto promover ou para criar competitividade”, enfatizou Dom Luiz.

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