Fotos: Cristiane Mattos
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Fotos: Cristiane Mattos
O 3º dia de julgamento do goleiro Bruno Fernandes e da ex-mulher dele, Dayanne Rodrigues, está previsto para recomeçar às 13 horas desta quarta-feira (6). Pela primeira vez o ex-goleiro do Flamengo terá a oportunidade dar sua versão para a morte de Eliza Samudio, ocorrida em junho de 2010.
Segundo o advogado do atleta, Tiago Lenoir, o depoimento será “bombástico”. Conforme o Tribunal de Justiça, se tudo correr bem na quinta-feira a juíza Marixa Fabiane deve dar o veredito. Ministério Público (MP) e defesa prometem um duelo longo com a expectativa que Bruno faça uma confissão parcial para evitar uma pena de mais de 40 anos.
Nesta terça-feira (5), Dayanne foi interrogada durante 4 horas que só terminou às 22h30m. A ex-mulher de Bruno é acusada de sequestro e cárcere privado de Bruninho, o filho do goleiro com Eliza Samudio.
O momento mais revelador foi quando Dayanne envolveu o policial aposentado José Lauriano de Assis Filho, o Zezé, na trama do crime. Ela admitiu ter recebido orientação de Macarrão para não atender nenhum policial, com exceção de Zezé, alvo de uma nova investigação da polícia do Ministério Público (MP).
Segundo Dayanne foi Zezé quem apresentou o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, para Macarrão.
Ontem, Edson Moreira, vereador em Belo Horizonte e delegado chefiou as investigações sobre o desaparecimento e a morte de Eliza Samudio no início das investigações, disse que o goleiro Bruno tem medo de entregar o Bola porque o Bola vai ter que contar onde está o corpo da vítima.
Moreira explicou o porquê José Lauriano de Assis Filho (Zezé), o policial aposentado teria participado do crime, não foi indiciado quando época de suas investigações.
“O nome dele (Zezé) surgiu só no final e o Ministério Público entendeu que, devido ao tumulto das investigações, achou por bem não indiciá-lo naquele momento. Mas agora é o momento certo devido à quebra de sigilo bancário e telefônico que mostrou todo o comprometimento do policial com o Macarrão e o Bola\", explicou o delegado.
