Data de publicação: 17-03-2013 00:00:00

Morte de jornalista está sendo investigada pela Assembleia e pelo Sindicato

Centro de Integração Empresa Escola de Minas Gerais -  CIEE

Rodrigo Neto de Faria

Foto: Câmara Ipatinga

Comissão vai visitar o Departamento de Polícia Civil de Ipatinga na próxima terça-feira (19), às 14 horas, com a missão de acompanhar as investigações sobre o assassinato do repórter Rodrigo Neto de Faria.

O jornalista foi assassinado com três tiros na madrugada de sexta-feira (8), quando saía de um bar no bairro Canaã, na cidade de Ipatinga , no Leste de Minas Gerais.

A investigação do homicídio será acompanhada pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e segundo o deputado Durval Ângelo (PT), autor do requerimento, os membros da comissão pretendem obter informações a respeito do crime e solicitar agilidade na apuração do assassinato.

Além dos parlamentares, foram convidados a participar da visita a ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário Nunes; o comandante da 12ª Região da Polícia Militar, coronel Jordão Bueno Júnior; o presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Oscar Maurício de Lima Azêdo; o presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-MG, William dos Santos; o ouvidor de Polícia, Rodrigo Xavier; e a presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais, Eneida da Costa.

Ministério Público

O Ministério Público confirmou na tarde desta segunda-feira (11), através do promotor Bruno Cesar Jardini, que o jornalista Rodrigo Neto encaminhou ao órgão diversas denúncias de ameaças de morte vinda de policiais.

A investigação chamada de “Notícia de Fato” aberta pela Promotoria de Controle Externo da Atividade Policial anexou às denúncias de crimes que envolvem policiais na região do Vale do Aço, feitas pelo radialista através de e-mails.

A primeira denuncia foi em 23 de setembro de 2011 e a outra em 7 de fevereiro de 2012, mas o promotor não apresentou o conteúdo das denúncias.

Jardini afirma que todo o material apurado dentro da promotoria será enviado para o delegado responsável por apurar a morte do jornalista.

Capital assume o caso

As investigações da morte do jornalista Rodrigo Neto agora estão sob responsabilidade da Delegacia de Homicídios de Belo Horizonte. O delegado Emerson Morais e mais três investigadores assumiram o caso na manhã de sábado (9).

Segundo a assessoria de comunicação da Polícia Civil, a coordenação do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) não vai se pronunciar sobre o crime ou mesmo sobre o andamento das investigações, porque foi decretado sigilo na condução do inquérito.

Atendendo ao pedido do governador Antonio Anastasia, o comando geral da Polícia Civil da capital, decidiu afastar a equipe de homicídios da Delegacia Regional de Ipatinga das investigações. Com isso, nenhuma diligência ou mesmo depoimento de testemunha está sendo feito por policiais da região

 

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