Foto: Robson Rodrigues

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Por Lorayne François

Nesta quinta-feira (9), servidores da educação e da saúde realizaram um ato unificado e saíram em caminhada do Hospital Municipal até ao Centro de Consultas Especializadas Iria Diniz.

Os servidores da educação exigem a redução na jornada de trabalho e aumento de 7,2% nos salários, a serem incorporados aos vencimentos imediatamente.

“Não aceitamos o abono que está sendo proposto e nem o parcelamento do INPC. Queremos o pagamento imediato”, afirma o diretor da Sind-Ute, Gustavo Olimpio.

Segundo o Sind-Ute Contagem, os profissionais desejam o aumento já no próximo pagamento, mas o governo propôs um abono salarial até dezembro deste ano e a incorporação ao salário em janeiro de 2013.

A partir desta sexta-feira, 10 até 15 de maio, os trabalhos da educação e da saúde vão reduzir a jornada trabalho e a previsão é que no próximo dia 16 os profissionais e o governo cheguem a um consenso.

A presidente do Sind-Saúde de Contagem, Maria de Fátima de Oliveira, diz que se o governo não fizer uma proposta melhor, a categoria vai entrar definitivamente em greve.

“Convoco os profissionais da saúde para comparecerem na assembleia na próxima quinta-feira (16), na escadaria da Igreja São Gonçalo, às 9h. Não existe greve de pijama, temos que nos mobilizar e ir para as ruas reivindicar melhores salários e melhores condições de trabalho”, enfatiza.

O vereador José Antônio do Hospital Santa Helena participa do movimento e confirma que as condições de trabalho dos profissionais da saúde sempre foram péssimas.

“O salário às vezes nem sempre é o mais importante. Boas condições de trabalho também satisfaz o trabalhador. A paralisação total dos servidores da saúde e da educação pode acontecer a qualquer momento. A população de Contagem não possui assistência médica adequada”, finaliza o vereador e enfermeiro.