Foto: Divulgação/indicadordesaude.org

¹Janaina Sousa Campos Alvarenga
²Cristina Cheib Soares
³Flávia Vanessa Lara
³-¹Adriana Alves Oliveira Paim

A pediculose é uma doença causada pelo ectoparasito Pediculus capitis, popularmente conhecido como piolho. Apesar de relatos de encontro dos mesmos já nas múmias egípcias, datadas de 3.000 a.C. ainda é amplamente encontrado, principalmente nas crianças, ainda nos dias de hoje.

O piolho vive agarrado aos fios de cabelo, atacando e lesando o couro cabeludo, em virtude da intensa coceira que provoca ao se alimentar do sangue de seu hospedeiro. Esse parasito passa com facilidade através do contato de uma cabeça com a outra. Essa forma de contágio, conhecida como contato direto é a mais comum. Entretanto, o piolho pode também passar de uma pessoa a outra pelo compartilhamento de pentes, escovas, bonés, tiaras, capacetes, entre outros.

Apesar de uma infecção prioritariamente benigna, frequentemente, as lesões causadas pela coceira podem ocasionar complicações ao se contaminarem por bactérias presentes nas unhas.

Assim, pais e professores devem estar atentos aos sinais da infestação por piolho nas crianças, tais como:

* Coceira frequente do couro cabeludo, chegando a dificultar a concentração e o sono;

* Irritabilidade, em função da coceira;

* Presença de lêndeas, que são os ovos dos piolhos e são encontrados na forma de pontos brancos aderidos firmemente aos fios de cabelo.

É importante que quando da detecção da infestação, a criança seja imediatamente tratada para evitar a disseminação para as demais. Como forma de prevenção, pode-se adotar:

* Tratamento dos infestados com medicamentos adequados;

* Não compartilhar pentes e escovas;

* Não compartilhar bonés e tiaras;

* Evitar o contato direto com a cabeça infestada;

* Crianças com cabelos compridos devem prioritariamente mantê-los presos.

¹²³³-¹Professoras da Nova Faculdade