Foto: Divulgação

¹Claudia Maria de Freitas
²Jorge Luis Teixeira
³Adriana Carla Gomes da Silva
³-¹Antônio Saccá

Fale-se muito em gasto público e o papel do Estado na Economia. Em pleno século XXI ainda existe grandes discussões a cerca de sua interferência. Tendo como base de estudo a grande isenção fiscal que o Governo brasileiro tem dado às indústrias nos últimos quatro anos, há quem chame o Governo de Super protetor e quem ainda critica o capitalismo (Privado) como uma instituição fracassada que sempre irá precisar da ajuda deste, que somos todos nós o Estado.

Ainda em 1776, no auge da economia clássica, Adam Smith, muda o mundo com sua maneira de pensar e lança seu livro “A Riqueza das Nações” onde defendeu a não interferência do Estado na economia. 

No auge da crise de 1929 surge então outro grande estudioso que estava no lado oposto de Adam, John Maynard Keynes, que em 1936 escreve (The general theory of employement, interest and Money) Teoria Geral do Emprego, Juros e Moeda, mais conhecida como demanda agregada. Keynes revolucionou a teoria macroeconômica de tradição neoclássica, propondo que o capitalismo é um sistema econômico instável cujos desequilíbrios não poderiam ser resolvidos automaticamente pelos mecanismos do mercado.

O comportamento individual dos agentes econômicos, produtores, consumidores e assalariados, não observava a harmonia preconizada pela operação da “mão invisível” de Adam Smith. Pelo contrário, podia originar situações de crises provenientes da insuficiência de demanda efetiva.

KEYNES (1985) defendia a intervenção governamental na economia quando a mesma se encontrasse na condição de elevado nível de desemprego involuntário e de insuficiência crônica de demanda efetiva, como forma de retomar uma nova etapa de crescimento, reaquecendo uma economia estagnada ou em recessão, o que não poderia acontecer na teoria neoclássica.

¹ Mestre ADM/Profª Nova Faculdade
² Mestre ADM/Profº Nova Faculdade
³ Mestranda ADM/Profª Nova Faculdade
³-¹ Mestrando ADM/Profª Nova Faculdade