Data de publicação: 28-01-2008 00:00:00

A 11ª Mostra de Cinema de Tiradentes revelou novos talentos.

Centro de Integração Empresa Escola de Minas Gerais -  CIEE

Fotos: Robson Rodrigues.

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Cortejo de Maurício Tizumba e os Tambores Mineiro

Tiradentes - Turismo e Cultura.

Exibição do filme "Meu Nome é Dindi" e coletiva com a direção do filme.

Exibição do filme "Pequenas histórias".

Premiação da 11ª Mostra de Cinema de Tiradentes.

Jantar de encerramento da 11ª Mostra de Cinema de Tiradentes.

Clique aqui e assista parte do curta: Câmara Viajante

Aconteceu entre os dias 18 e 26 de janeiro de 2008 na cidade de Tiradentes, há 225 km de Belo Horizonte, Minas Gerais, uma das mais importantes mostras de cinema do Brasil. A novidade desta edição foi o Prêmio Aurora.

A 11ª Mostra de Cinema de Tiradentes proporcionou momentos de conhecimento, cultura e lazer a um público de aproximadamente 39.000 pessoas. Público que lotou todas as salas de cinemas e debates ocorridos durante o evento que aqueceu a economia e o turismo de toda a região.

O Prêmio Aurora premiou os melhores filmes dos novos diretores de acordo com as análises dos Júris Jovem e da Crítica. Além dos prêmios, a produção homenageou o ator baiano João Miguel e a atriz brasiliense Rosanne Mulholland que se destacaram em suas atuações.

“Juventude em Trânsito” foi o tema da mostra de 2008 que teve o objetivo de estimular e valorizar a renovação dos profissionais e artistas do mundo cinematográfico brasileiro. Quem participou do evento pode conferir como a juventude esteve presente em grande número na figura dos cineastas, participantes das oficinas, dos expectadores das mostras e das mostrinhas de filmes.

Mostra

O evento exibiu 126 obras em 48 sessões, divididas em 27 longas, 35 curtas e 64 vídeos. Além dos filmes aconteceram debates, mesas redondas, oficinas, exposições e um seminário, todos abertos ao público. Os 27 longas-metragens exibidos foram subdivididos em quatro sub-mostras: Juventude em Trânsito, Olhares, Vertentes e Aurora.

A 11ª Mostra de Cinema de Tiradentes foi realizado pela Universo Produção com recursos das leis Federal e Estadual de incentivo à Cultura e com o patrocínio de diversas empresas públicas e privadas. Todas as atividades foram gratuitas e aconteceram em três espaços: Cine-Tenda, Cine-Teatro e Cine-Praça.

"Meu Nome é Dindi".

O diretor Bruno Safadi falou da experiência de gravar um filme longa metragem em uma semana. “Por incrível que pareça, tivemos dificuldades para encontrar no Rio de Janeiro, uma locação de uma quitanda onde foi gravada boa parte do filme. Fico feliz pelo interesse da minha geração em fazer cinema. O filme “Meu Nome é Dindi” é um filme de produção independente”, disse Safadi.

Djin Sagazerla atriz principal do filme disse que gostou muito de fazer o papel. “Devido aos poucos recursos para a produção, fizemos vários planos seqüência. Mesmo com os problemas que tivemos nas gravações, nada atrapalhou a criação artística”, enfatiza Dindi.

Ricardo Calil crítico convidado de São Paulo, falou sobre a liberdade do diretor na hora da filmagem.

Bruno Safadi disse que equipamento para rodar um filme é preciso, mas que o homem atrás das câmaras é o mais importante. “A conversa com a equipe possibilitou a improvisação nas filmagens. A contribuição dos erros de gravação valoriza a arte. Isso acontece porque o filme é maior que a cabeça do autor. Na cena do açougueiro e a Dindi, mostramos o limite do ser humano. Quando se chega ao limite você pira realmente”, explica o diretor.

Sofia Saadi, diretora assistente, disse que era a pessoa que dava tranqüilidade a equipe para que todos acertassem de primeira. “

Bruno disse que a finalização do filme em formato digital foi o recurso encontrado por causa da falta de verbas, pela falta de laboratórios e de materiais da Kodak Brasil. “Inovamos e as cobaias podem errar e acertar, mas acertamos e finalizamos. Filmamos sem verbas e substituímos a película por recursos digitais que possibilitaram a finalização para participarmos da Mostra de Tiradentes”, finalizou o diretor Bruno Safadi.

7º e último dia do evento

No sábado, 26.01, último dia da mostra, foi  exibido um dos filmes mais esperados pelo público. “Pequenas Histórias” do diretor Helvécio Ratton lotou o Cine-Tenda. O filme tem no elenco artistas globais como Marieta Severo, Patrícia Pilar, Paulo José, Gero Camilo, além do cantor, compositor e instrumentista Maurício Tizumba. Segundo o diretor, o filme entrará em cartaz no circuito comercial ainda no primeiro semestre de 2008.

No Cine-Praça foram exibidos os melhores curtas-metragens escolhidos pelo Júri Popular. Curtas que divertiram e emocionaram o público como a obra de Joe Pimentel, Câmara Viajante, documentário com vários depoimentos de fotógrafos lambe-lambe que trabalham nas festas e romarias das cidades de Canindé e Juazeiro do Norte, filme premiado pelo júri popular.

Encerramento

No início da solenidade de encerramento foram exibidos os vídeos dos alunos da Oficina de Realização em Vídeo Digital e da Oficina de Câmera-Corpo produzidos durante as oficinas e a retrospectiva do evento registrado pela TV Mostra.

Logo após foram anunciados os nomes dos melhores filmes da 11ª Mostra de Cinema de Tiradentes, segundo os Júris Popular, Jovem e da Crítica. Foi entregue o Troféu Barroco aos diretores dos filmes premiados.

Júri da Crítica

Prêmio Aurora Destaque Livre – Petrus Cariry e Ivo Lopes Araújo, por O Grão (CE)

Prêmio Aurora de Melhor Filme longa-metragem:  Meu Nome é Dindi, de Bruno Safadi (RJ)

Júri Jovem

Prêmio Destaque Livre – o plano seqüência de Ainda Orangotangos, de Gustavo Spolidoro (RS)

Prêmio Aurora de Melhor Filme longa-metragem: Sábado à Noite , de Ivo Lopes Araújo (CE)

Júri Popular

Melhor Vídeo – A Hora do Primeiro Tiro , de Gustavo Jardim (MG)

Melhor Curta – Câmara Viajante , de Joe Pimentel (CE)

Melhor Longa – O Senhor do Castelo , de Marcus Vilar (PB)

Após o termino da solenidade o cantor e percursionista Maurício Tizumba fez um grande show no Tenda Bar.

Jantar de encerramento

Foi oferecido aos cineastas, convidados e imprensa um jantar na pousada Pequena Tiradentes. O jantar dançante foi um momento de descontração onde os artistas tiveram a oportunidade de cumprimentar os vencedores da 11ª Mostra de Cinema de Tiradentes.

Por: Priscilla Cursino e Robson Rodrigues

 

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