Data de publicação: 26-12-2013 00:00:00

Câmara Municipal de BH funciona até nos últimos dias do ano

Academia Equilíbrio Funcional

Fotos: Willian Augusto

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Os vereadores da capital deixaram as matérias de interesse do legislativo e do executivo para serem votadas nas últimas reuniões plenárias. Nessa quinta-feira (26), foram votados em primeiro turno nove projetos de Lei e um projeto de resolução.

O projeto de resolução 840/2013 causou polêmica. De autoria da Mesa Diretora da Casa, o projeto prevê mudanças no Regimento Interno da Câmara Municipal de BH.

A vereadora Elaine Matozinhos (PTB) pediu que a votação fosse adiada para que as propostas de mudanças fossem mais bem discutidas. “Não podemos votar uma matéria tão importante nos apagar das luzes. Peço a todos os vereadores que reflitam e adiem a votação”.

Já o vereador Arnaldo Godoy (PT) foi mais duro com as palavras ao se referir nas possíveis mudanças no Regimento Interno da Casa. “O presidente Léo Burguês teve o ano inteiro para propor amplas mudanças, agora quer impor uma mini reforma”, reclama.

Em entrevista, o presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, vereador Léo Burguês de Castro (PTdoB), ressalta que o ano legislativo foi produtivo e que projetos importantes foram votados.

“Votamos o projeto do Capitão Eduardo que permite a construção de 30 mil casas populares; votamos o projeto do BRT que é uma novidade para os moradores de BH e região; votamos empréstimos com juros mais baixos para rolar a divida do município, assim teremos mais condições de investimos; e acabamos de votar a modernização do centro de convenções da Gameleira que vai atrair grandes eventos para a cidade”, cita.

Burguês ressaltou também a importância da participação popular através da Câmara Itinerante, que segundo o presidente, aproxima o legislativo do cidadão.

O vereador Adriano Ventura explica com funciona a oposição na Câmara Municipal de BH. “Temos um papel importante na Casa, apesar de não termos número de vereadores suficiente para impedir que projetos do executivo sejam votados e aprovados. Eles conseguem aprovar tudo que querem, mas graças ao nosso trabalho sempre há um desgaste político nas discussões”, esclarece.

Quarenta e um vereadores compõem o legislativo da capital, oito deles fazem parte da bancada de oposição juntamente com Ventura.

O presidente Léo Burguês, por diversas vezes, falou da dedicação dos vereadores presentes que estavam trabalhando no dia 26 de dezembro.

Burguês disse que todos deixaram de viajar para votar os projetos de interesse da cidade. Ele confirmou que ainda serão realizadas mais duas reuniões extraordinárias, talvez 29 e 30 de dezembro, domingo e segunda.

Já a oposição reclama da quantidade de projetos que chegam do executivo para serem votados nas últimas reuniões do ano, “no apagar das luzes”, como disse a vereadora Elaine Matozinhos.

A assessoria de comunicação da CMBH informou que a pauta das próximas reuniões serão postadas no site, mas não soube informar quando os interessados poderão saber quais projetos de Lei serão votados no final de 2013.

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