Liamar Dias de Almeida e Válbio da Silva – Pais adotivos
Foto: Willian Augusto
A Justiça de Minas determinou nesta segunda-feira (27) que Duda, de quatro anos, deve permanecer com a família que a adotou quando ainda era bebê. A criança não vai poder visitar a família biológica até o fim do processo.
A decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) cabe recurso e partiu através de um ofício do advogado dos pais adotivos.
A disputa na justiça começou em 2013 quando os pais biológicos pediram a guarda de Duda. Em 2009, eles foram acusados de maus tratos e perderam o direito de criar os sete filhos, incluindo Duda, que foram encaminhados para um abrigo. Duda foi adotada pelo casal de Contagem Válbio da Silva e Liamar Dias de Almeida em 2011.
No dia 17 de outubro de 2013, foi realizada uma reunião na Vara da Infância e da Juventude em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, com o objetivo de definir como seria a reaproximação de Duda com os progenitores.
A partir da decisão de três desembargadores do TJMG, a criança, deveria voltar a conviver com os pais biológicos, Maria da Penha e Robson, que já haviam conseguido a guarda dos outros seis filhos mais velhos.
No dia 19 de outubro, a Justiça suspendeu a decisão que devolvia a guarda da menina para os pais biológicos. Já nesta segunda-feira (28), determinou que qualquer possibilidade de contato da menina com a família biológica deve ser excluída.