Em frente ao Condominio Direcional Oásis
Fotos: Robson Rodrigues
Segundo o delegado Fábio Grossi, ainda não é possível saber quantos tiros foram deflagrados na ação dos bandidos, que aconteceu nessa sexta-feira (2), por volta das 12h30, no bairro JK, em Contagem.
Conforme o delegado foi usado duas armas, uma pistola Ponto 40 e uma pistola Taurus 380. Ele conta que um Fiat Doblô, ainda não identificado, pareou com o Fiat Strada, placa HGO – 6991, de Belo Horizonte. Os atiradores assassinaram Daniel Lucas de Oliveira, 18 anos, e Warlei Santana de Oliveira, de 29.
Daniel saiu correndo na tentativa de fugir dos disparos, foi fuzilado com mais de dez tiros e ficou caído no asfalto.
Warlei foi atingido com cerca de cinco tiros e morreu dentro da pick up que desceu de ré desgovernada pela Rua Marechal Castelo Branco e só parou em cima do passeio em frente do Condomínio Direcional Oásis.
Fábio Grossi disse que as imagens das câmaras do sistema de vigilância “Olho Vivo” da secretaria de Defesa Social de Contagem poderão ajudar a identificar os assassinos.
“Aparentemente as duas vítimas são da Vila Itaú, em Contagem. Eles têm o mesmo sobrenome, mas ainda não sabemos se são parentes, já que um deles tem passagem por falsificação de documentos”, explica Grossi.
A ação dos bandidos assustou os moradores, comerciantes e pessoas que passavam pelo local. O pedreiro Antônio Alves que sumia a Rua acompanhado dos dois filhos disse que foi avisado que se tratava de tiros.
“Corremos e escondemos debaixo de um caminhão estacionado. Assustei, pensei que fossem foguetes, mas graças a Deus estamos bem. Sou da Bahia, vim tentar a vida em Belo Horizonte, mas penso em desistir e voltar. Está muito perigoso”, relata Antônio Alves.
A perícia da Polícia Civil ficou no local colhendo provas e depoimentos para ajudar a solucionar a ocorrência que atraiu toda a imprensa da região metropolitana.
Ouça os áudios do delegado Fábio Grossi e do pedreiro Antônio Alves
