Data de publicação: 29-08-2014 00:00:00

CFM alerta sobre o uso de cigarro eletrônico e narguilé

Lava Jato Dias

Foto: Divulgação

No Dia Nacional de Combate ao Fumo – 29 de agosto, o Conselho Federal de Medicina (CFM) alerta médicos e sociedade sobre os riscos relacionados ao consumo do narguilé e do cigarro eletrônico.

A Comissão de Controle do Tabagismo do CFM produziu alerta ressaltando que todas as formas de uso do tabaco mesmo aquelas apontadas - de forma equivocada - como menos nocivas, comprometem a saúde e uma melhor qualidade de vida.

“A concentração de nicotina nesses produtos é extremamente alta. Uma hora de uso do narguilé corresponde a 100 cigarros comuns”, apontam o membro da Comissão, Alberto José de Araújo.

Narguilé

O narguilé é fumado socialmente e, na maioria das vezes, compartilhado entre amigos e familiares no domicílio ou em bares e cafés, muitas vezes específicos para este fim.

Quando comparada com a fumaça do cigarro, estudos relatam que a fumaça do narguilé apresenta maiores concentrações de CO, nicotina, alcatrão, metais pesados, hidrocarbonetos aromáticos (cancerígenos) e aldeídos voláteis.

Segundo o CFM, os fumantes absorvem uma elevada concentração de CO, que vem da queima do carvão e do tabaco e da grande quantidade de fumaça inalada. Isso pode, inclusive, causar uma intoxicação aguda por Carboxihemoglobina (COHb).

Cigarro Eletrônico

O cigarro eletrônico (e-cigarro) foi criado em 2003 na China, sendo proibido no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância em Saúde (ANVISA) desde 2009.

Seus dispositivos mais comuns utilizam desde um cartucho que contém nicotina, aromatizantes ou extrato de tabaco a uma mistura líquida com variáveis concentrações de nicotina que é injetada no dispositivo.

Após ligar o dispositivo, o fumante de e-cigarro ao aspirar ao fluxo de ar gerado aciona um sensor provocando o aquecimento do líquido do refil, liberando-se a nicotina e outras substâncias presentes na solução, por meio de um vapor.

De acordo com estudos internacionais, como produto que libera níveis mais baixos de toxinas do que os cigarros convencionais, ele é utilizado por alguns como subterfúgio para abandonar o tabagismo. Contudo, seu uso contínuo tem demonstrado efeito contrário, ou seja, seus usuários costumam se tornar fumantes intensos.

“O e-cigarro coloca o fumante com as mesmas condições e problemas do que cigarro comum. Não há indícios científicos que comprovam que este produto auxilia o fumante a largar o vício e as pessoas passivamente expostas ao aerossol (vapor) de e-cigarros também absorvem nicotina (medida como seu metabólito, a cotinina)”, alerta Araújo.

Fonte: CFM

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