Foto: Divulgação
Na próxima segunda-feira (27), Geraldo Magela está em cartaz, às 19 horas e 21 horas, no Cine Theatro Brasil Vallourec, com o espetáculo “Ceguinho é a Mãe”. A apresentação tem intuito diferenciado, já que o público que levar 1 kg de ração para gato ou cachorro vai ter desconto de 75% no valor do ingresso. As doações vão ser destinadas para a Associação de Proteção Animal Rockbicho.
A Rockbicho é uma Organização Não Governamental (ONG), sem fins lucrativos, que promove a guarda responsável e a defesa dos direitos dos animais. A ONG desenvolve projetos especialmente focados na adoção de cães e gatos. Acesse o site e conheça mais sobre a Rockbicho.
Os ingressos para o espetáculo podem ser adquiridos pelo site. O valor sem o desconto é de R$ 40,00, já com o desconto é R$ 10,00.
Sinopse – Ceguinho é a Mãe
Para começo de conversa, o Ceguinho é sempre um ponto de referência, assim como os gordos e os carecas: “Você está vendo aquela loira? Aquela atrás daquele gordo…” ou: “Você está vendo aquele careca ali na esquina? Pois é, a loja que você está procurando fica ao lado dele…”. Mas o pior tipo de referência é a do ceguinho! Tem sempre alguma pessoa dizendo: “Eu quero ficar cego agora, se estiver mentindo!” Fica parecendo que todo cego é mentiroso… Os comentários gerais, então, merecem capítulo especial.
Alguns dizem: “Coitadinho, tão bonitinho e cego!” “Você quer dizer, além de cego, eu tinha que ser feio, ter o pé grande, morar longe…” E tem os que perguntam: “Você é cego total?” Ao que respondo: “Não, só até as 18 horas, depois eu dirijo um táxi!”. Para atravessar uma rua é uma verdadeira piada. Tem pessoas que me atravessam em uma avenida de duas pistas e, quando chega no canteiro central, me perguntam: “Você quer atravessar a outra pista também?” Eu digo: “Não, eu moro aqui… Vamos entrar, tomar um cafezinho…” Outro dia mesmo, eu tava com uma pressa danada, e queria atravessar a rua, mas ninguém me dava o braço. Aí eu pensei: “Será que eu tô fedido?” Eu olhei para um lado, olhei pro outro… Não vi ninguém porque eu sou cego… E decidi: “O primeiro que me roçar o braço, eu agarro e atravesso!” Dito e feito: o primeiro que me esbarrou o braço eu agarrei nele e nós atravessamos em meio às buzinas. Ao chegar do outro lado, fui agradecer: “Muito obrigado.” “Não, eu que agradeço, eu sou cego…” “Uai, você também é cego?”
Essas são algumas das histórias que compõem o show “Ceguinho é a Mãe”. Trata-se de um espetáculo diferente, irreverente e conscientizador.
Serviço
Cine Theatro Brasil Vallourec
Rua dos Carijós, 258, Centro de Belo Horizonte.
Fonte: Assessoria/ Geraldo Magela