Os trabalhadores fizeram uma paralisação e realizaram uma assembleia geral na tarde dessa terça-feira (28), nas escadarias da Igreja Matriz de São Gonçalo.
Segundo o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação - Sind-Ute Contagem, a Secretaria de Educação (Seduc), não oferece nenhum reajuste salarial, alega não ter verba e diz que não vai desrespeitar o limite previsto na Lei de responsabilidade fiscal.
Ainda de acordo com Sind-Ute, o governo municipal não atende reivindicações antigas como o pagamento de direitos por progressões de títulos em 2%, o direito ao uso das férias prêmio, a substituição de trabalhadores doentes e a criação de uma Lei que regulamente um menor número de alunos por salas.
Os trabalhadores reclamam a falta do transporte dos trabalhadores para regiões distantes, o número pequeno de trabalhadores na Educação Infantil e a péssima infraestrutura das escolas. Eles apontam a necessidade do aumento da verba para a educação municipal.
“O governo municipal, mais uma vez, quer enfrentar o desgaste de uma greve. Zero por cento de reajuste é uma afronta à categoria, um desrespeito a toda a luta que travamos no ano passado. A prefeitura está colocando a culpa da crise e da redução da arrecadação, mas, nós, trabalhadores, não temos culpa e não vamos pagar por isso”, ressalta o sindicalista Gustavo Olímpio.
O Sind-Ute confirma a próxima assembleia geral para o dia 8 de maio, sexta-feira, às 8 horas, na porta da Prefeitura de Contagem, a participação na paralisação nacional no dia 30 de abril, a panfletagem na Praça da Cemig no dia 1º de maio e a redução da jornada de trabalho nos dias 4 e 5 de maio, para discutir com a comunidade.
Fonte: Sind-Ute
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