Como pode um peixe vivo...

... Viver fora da água fria
Como pode um peixe vivo
Viver fora da água fria.

Minha amada, Nicolle, minha filha.

Queria te contar uma coisa:

Ouvindo a sua playlist musical para te fazer dormir, percebi que esta música já é a nossa canção.

E você tão pequenininha, tão indefesa e tão pueril assim mimindo... só me faz ter um pensamento: “Como poderei viver... Como poderei viver... sem a tua, sem a tua, sem a tua companhia”.

Ou pensar como pude, até antes de você nascer, viver sem a sua companhia. Engraçado...

E parece que antes de você vir tornar meus dias absolutamente diferentes, eu era como um peixe fora d´água, que de verdade, ainda não tinha me encontrado.

Você, então, minha querida Nicolle, me fez entender, porque, realmente, eu estou por “aqui”.

E, mesmo inesperadamente (um dia vou ter que te explicar melhor isso, e com certeza, muitas outras coisas), te esperei, sem realmente saber, que talvez todos os anos da minha vida, o sentido era chegar o “dia” do nascimento de você, meu anjinho, ainda que não tivesse a verdadeira noção disso.

Como se a vida fizesse sentido mesmo, só quando encontramos um certo alguém.

E, hoje, Dia de Mães, tenho uma irrefutável certeza: agora realmente me encontrei:

- Porque, agora, Nicolle, encontrei Você

Priscilla Porto
Autora dos livros “As verdades que as mulheres não contam” e “Para alguém que amo – mensagens para uma pessoa especial”.

Contato: www.priscillaporto.com