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O behaviorismo e o cognitivismo são teorias psicológicas fundamentadas no método científico: observação, experimentação e linguagens matemáticas. Enquanto o cognitivismo estuda a estrutura da mente, os behavioristas investigam as funções comportamentais. Baseada nessas teorias, a abordagem cognitivo-comportamental cria modelos psicoterapêuticos de intervenção.
O cognitivismo estuda estruturas como memória, atenção, raciocínio, inteligência, julgamento, decisão, resolução de problemas etc. Um recurso bastante utilizado pelos cognitivistas é o computador. Por meio de testes computacionais, muito tem se aprendido acerca da mente. Por exemplo, hoje se sabe como a mente de viciados em jogos de azar (ou mesmo drogas) funciona.
Já os behavioristas investigam funções como aprendizagens reflexa ou operante, controle de estímulos, esquemas de reforçamento ou punição etc. Eles realizam experimentos tanto com animais (ex. ratos e pombos) quanto humanos. Por meio dessas pesquisas, muito tem se aprendi sobre as leis do comportamento. Por exemplo, hoje se sabe como a fobia (ex.: de barata, altura etc.) é desenvolvida.
A abordagem cognitivo-comportamental tem modelos psicoterapêuticos baseados em evidências científicas. Modelos de transtorno do humor, ansiedade e personalidade são alguns exemplos. Portanto, ela não trabalha com “achismo”, “opinião”, “autoajuda”, “conselho” ou “moralismo”. A psicologia experimental é uma ciência com “C” maiúsculo.
Wasney Ferreira - psicólogo, mestre em linguistíca e doutorando em saúde pública pela UFMG.
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