Data de publicação: 13-09-2015 00:00:00

Protetores de Contagem querem o fim dos maus tratos aos animais

Centro de Integração Empresa Escola de Minas Gerais -  CIEE
Fotos: Robson Rodrigues

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Na última reunião realizada na sexta-feira (11), no Centro de Controle de Zoonoses, várias situações de desrespeito aos animais foram apresentadas pelo Grupo de Proteção Animal de Contagem.
 
Os cavalos mau tratados na cidade, principalmente, os animais criados na avenida Firmo de Matos, expostos a chuva, ao frio e ao sol, foram lembrados. Neste caso alguns os donos dos animais são protegidos pelo projeto “Carroceiro Legal” criado pela prefeitura de Contagem.
 
Os cães utilizados pela Polícia Militar, principalmente os animais que não são mais aptos ao trabalho policial, também fizeram parte da pauta da reunião.
 
“Os cães são leiloados e nem sempre eles vão parar nas mãos de pessoas responsáveis que realmente tratam bem os animais. Muitos são utilizados para serviços de guarda patrimonial ou para procriação”, alerta a fiscal da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e coordenadora da ONG Projeto Proteger, Mariana Licéia.
 
Licéia sugere a criação de uma Lei que proíba a comercialização e o leilão dos cães da PM e dos animais vítimas de maus tratos. Ela ressalta o trabalho do deputado estadual Noraldino Júnior que tem realizado audiências públicas com o objetivo de resolver questões que envolvem a proteção animal.
 
O também fiscal da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Eric Machado, alerta que as várias denúncias contra os pombos devem ser avaliadas com cuidado antes de tentar exterminá-los.
 
“Precisamos identificar as causas e os efeitos. Recebemos uma reclamação de infestação de pombos em uma escola da cidade. A diretora pedia uma forma de exterminá-los, mas depois de uma visita no local, na verdade o problema era o lixo acumulado no pátio que atraia as aves” conta o fiscal.
 
Vacinação antirrábica 
 
No ano de 2014, não houve vacinação antirrábica no Estado de Minas Gerais.
 
Segundo a veterinária do Centro de Controle de Zoonoses de Contagem, Taiza Gonçalves, ficar sem vacinar os cães e gatos representa um risco muito grande para a saúde pública. 
 
“Não vacinar é um erro porque o vírus da raiva está presente principalmente nos morcegos que vivem nas cidades. Os cães e gatos precisam ser imunizados para não serem infectados para não transmitir o vírus para os seres humanos”, alerta.
 
Taiza explica ainda que a Lei permite somente cinco cães em cada casa, mais seria necessário o registro do canil.
 
“Quem pega os cães de rua e leva para casa, não pode ficar com eles, precisa doar ou estimular a adoção. Quem acumula animais em casa não faz bem a eles. Acumular não é proteger, representa maus tratos também, é preciso ter consciência disso”, explica.
 
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