Data de publicação: 20-06-2008 00:00:00

Prefeita explica ação da Polícia Federal.

Prefeita de Contagem Marília Campos 

Imagens: Robson Rodrigues

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A prefeita de Contagem, Marília Campos, convidou a imprensa para dar esclarecimentos à população sobre a apreensão de documentos das obras do PAC que estão sendo realizadas no município.

A prefeita disse que está tranqüila com relação às investigações, mas está preocupada com o andamento das obras. Marília pediu que fossem feitas cópias da documentação levada pela Policia Federal para garantir a continuidade de todas as obras da cidade.

Ela disse também que apóia o trabalho da Policia Federal e que não acredita que o fato tenha motivação política. Todavia, a prefeita afirma que se houvesse mais fiscalização, não seria necessária essa intervenção e os gestores aplicariam com mais responsabilidade os recursos públicos.

Operação João de Barro mobilizou cerca de mil policiais.
 
A Polícia Federal realizou na ultima sexta-feira, 20.01, uma grande operação em Minas Gerais e outros sete estados para combater fraudes em concessões de verbas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). As fraudes se concentram nas Transferências Voluntárias cedidas pela Caixa Econômica Federal e BNDES.

A operação ocorre simultaneamente em Minas, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Goiás, Tocantins e no Distrito Federal. Uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) realizada em 29 municípios do leste de Minas revelou indícios de fraude na execução de obras. Os policiais buscaram documentos que ajudem a comprovar o desvio de dinheiro público na utilização de verbas federais para compra de material de construção.

As fraudes estão ligadas, principalmente, à construção de casas populares e estações de tratamento de esgoto em vários municípios. O desfalque atingia as chamadas Transferências Voluntárias, recursos financeiros repassados pela União aos estados, Distrito Federal e municípios em decorrência de convênios ou empréstimos cedidos pela Caixa Econômica Federal e BNDES.

Com menos dinheiro para a execução, as obras não apresentaram o padrão de qualidade e quantidade previsto no projeto original, como emprego de material de qualidade inferior, extensão da obra entregue menor que a estabelecida no projeto ou não realização da obra.

Cidades investigadas

Minas Gerais: Água Boa, Almenara, Alpergata, Alto Jequitibá, Alvarenga, Araguari, Barbacena, Betim, Boa esperança, Bom Jardim de Minas, Buritis, Buritizeiro, Campanário, Capitão Andrade, Caputira, Carandaí, Claraval, Comercinho, Conselheiro Pena, Contagem,Coroaci, Córrego Fundo, Crisólita, Divino das Laranjeiras, Divinópolis, Dom Joaquim, Engenheiro Caldas, Entre Folhas, Formiga, Fortuna de Minas ,Francisco Dumont, Frei Inocêncio, Galiléia, Goiabeira, Gonzaga, Governador Valadares, Ibirité, Iguatama, Ipanema, Ipatinga, Itabira, Itabirito, Itaúna, Jaboticatubas, Jacinto, Jaíba, Jambruca, Japaraíba, Juatuba, Juiz de Fora, Lagoa da Prata, Lagoa Santa, Mamonas, Mantena, Marilia, Mario Campos,Martins Soares,Materlândia, Monte Azul, Montes Claros, Nova Lima, Nova Módica, Oliveira, Papagaios, Passa-Tempo, Passos, Paulistas, Peçanha, Pedro Leopoldo, Pequi, Perdigão, Pirapora, Pium, Poços de Caldas, Pocrante, Raul Soares, Riachinho, Ribeirão das Neves, Rubim, Sabará, Sabinópolis, Santa Efigênia de Minas, Santa Luzia, Santa Rita do Itueto, Santa Vitória, Santana do Paraíso, Santana do Riacho, São Domingos do Prata, São Félix de Minas, São Francisco, São Geraldo do Baixio, São Gonçalo do Pará, São João Del Rei, São João do Oriente, São José da Varginha, São José do Jacuri, São Lourenço, São Pedro do Suaçuí, São Sebastião do Maranhão, Sardoá, Senhora do Porto, Sete Lagoas, Tarumirim, Teófilo Otoni, Três Marias ,Três Pontas, Tumiritinga, Ubá, Uberlândia, Unaí, Vargem Alegre, Vespasiano, Virginópolis e Virgolândia.

Rio de Janeiro: Angra dos Reis,Belford Roxo e Cabo Frio
Tocantins: Palmas

Espírito Santo: Cachoeiro de Itapemirim

Por: Robson Rodrigues

 

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