Foto: Robson Rodrigues
As fortes chuvas registradas nos últimos dias deram uma trégua aos reservatórios do país, e afastaram o problema de racionamento da água. Entretanto, a conta de energia elétrica dos cidadãos brasileiros vai continuar a pesar no bolso, sem a redução da tarifa da bandeira vermelha.
O encargo das bandeiras foi criado com o intuito de custear a geração das térmicas, que antes era repassado ao consumidor apenas como um reajuste anual. No caso da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), o reajuste acontece sempre no mês de abril, quando a conta aumenta novamente.
O volume de chuva registrado neste mês no Triângulo Mineiro já é superior à média do mês, segundo o meteorologista do Tempo Clima PUC-Minas Claudemir Félix. “Não podemos dizer que 2016 tem surpreendido. Na verdade, as chuvas de 2015 decepcionaram. O período chuvoso é crucial para a recuperação dos reservatórios”, destaca.
Cobrança
Desde 2015, a tarifa das bandeiras sofreu algumas alterações no valor cobrado do consumidor. Atualmente, na cor vermelha, a cada 100 quilowatts-hora (KWh) o consumidor deve arcar com R$ 4,50. Na amarela, o valor é de R$ 2,50 a cada 100 KWh e na bandeira verde, não há cobrança excedente.
Fonte: Hoje em Dia