Domingos Costa e Marília Lotti 

Fotos: Robson Rodrigues Moreira

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O evento aconteceu de 02 a 04 de julho no Expominas em Belo Horizonte. Em três dias serão apresentadas máquinas, equipamentos, produtos e serviços para panificação, confeitaria, sorveteria, cozinhas industriais, bares e restaurantes e buffets.

Homenagens e tecnologia

Vários empresários da cidade de Contagem receberam o Troféu Pãozinho de Ouro por terem se destacado na arte da panificação. Marília Lotti da Panificadora Halley, Domingos Costa, Presidente da Vilma Alimentos e a Panificadora Baiúca, receberam o troféu.

Robson Braga, Presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais ressaltou a importância do setor da panificação para a economia brasileira.

“Muita gente entra nas padarias e não sabem a tecnologia que é empregada na fabricação de pães. Atualmente os equipamentos são modernos e estamos promovendo cursos para qualificar ainda mais os profissionais da panificação. Investir no setor é investir na geração de empregos e renda”, ressaltou  Robson Braga.

Responsabilidade social

Antônio de Pádua Moreira, Presidente da Associação Mineira da Indústria de Panificação – Amipão, disse que com a chegada das sacolas retornáveis, o setor de panificação estará contribuindo para a preservação do meio ambiente. “O Senai vem qualificando os profissionais da panificação para que eles possam produzir pães especiais”, enfatizou.

Alexandre Pereira Silva, Presidente da Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (Abip), disse brincando que Minas Gerais faz política tão bem que está conseguindo unir o PT e o PSDB.

“A indústria da panificação vem crescendo além da média nacional, mesmo com o aumento de mais de 100% no preço do trigo. A diminuição da cobrança do PIS e Confins que incidem na farinha de trigo fez com que o preço do pão francês pudesse ser diminuído também, mostrando a responsabilidade do setor”, frisou Alexandre Pereira.

Economia

Rafael Andrade, Secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado de Minas Gerais, disse que muitas vezes as pessoas não têm consciência do real significado da palavra desenvolvimento que está diretamente ligado a produção.

“Não gosto de dizer as terminologias micros e pequenas empresas porque sei das dificuldades que os ditos micros e pequenos empresários passam para sobreviverem no mercado cada vez mais competitivo”, lembrou Rafael Andrade.

Descontentamento do setor

Os dirigentes dos órgãos representativos protestaram contra o IBGE que passou a classificar as padarias como comércio e não como indústria. Reclamaram também dos balaieiros que vendem pães na informalidade e alegaram que cada balaieiro extingue um trabalhador formal do setor de panificação.

O final dos discursos à fita de inauguração da 19ª Feira Nacional de Panificação, Confeitaria e Sorveteria foi descerrada e o evento foi oficialmente aberto.
 
Por: Robson Rodrigues Moreira