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O Horário de Verão termina à zero hora do próximo domingo (21), quando os relógios devem ser atrasados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. O ajuste no horário reduz o consumo de energia e também interfere na rotina diária de algumas pessoas.
De acordo com a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), o pico de maior consumo é das 18h às 21h e durante o Horário de Verão no último ano, houve uma redução média do consumo diário de energia de 4%.
"Os consumidores residenciais e comerciais reduzem a utilização da iluminação artificial. Eles poderiam ter um consumo de até 30 horas a mais por mês com a iluminação, caso não houvesse o Horário de Verão", ressalta o superintendente de Planejamento e Operação de Geração e Transmissão da Cemig, Nelson Benício Araújo.
De acordo com o neurologista Ricardo de Campos, algumas pessoas podem sentir o reflexo do Horário de Verão no corpo e sofrerem com os efeitos da mudança. Ele explica que, antecipar gradualmente o horário de dormir, pode ser uma dica eficaz.
Para as estudantes, Keyla Priscila, de 22 anos, e Gláucia Stefanie, de 24 anos, a medida interfere diretamente no dia a dia. “Demoro muito para acostumar com os novos horários e se economizamos iluminação à noite, gastamos mais no período da manhã”, comenta Keyla.
“Também não gosto do Horário de Verão, porque o dia parece durar mais e tenho a sensação de que o meu corpo descansa menos e isso combinado com o calor parece que é uma eternidade até chegar à noite”, completa Gláucia.
Já a estudante Rebeca Soares, de 22 anos, não sente muita diferença em sua rotina diária. “Meu corpo não sente diferença com o ajuste de uma hora a mais ou a menos. E, para praticar exercícios físicos na parte da manhã é bem melhor, pois o sol ainda está mais fraco até às 9h”, relata.