Após assembleia realizada na porta da prefeitura nessa terça-feira (15), os trabalhadores das escolas municipais decidiram pela greve geral com início no próximo dia 22, por tempo indeterminado.
Já nas primeiras horas da manhã, cerca de 500 servidores se concentraram nas escadarias do poder executivo municipal com faixas, cartazes e gritando palavras de ordens. Os trabalhadores protestaram, votaram e aprovaram a proposta de greve como forma de pressionar os governantes.
Segundo representantes do SindUte, diante da morosidade do governo municipal em atender às reivindicações da categoria, não resta outra medida a não ser a greve.
“A prefeitura, por dois anos consecutivos, não concedeu nenhum reajuste aos trabalhadores. Reivindicamos 25,85% de reajuste para recompor as perdas salariais. Lutamos também pelo piso salarial para o quadro administrativo nível médio, valorização da carreira, fim das terceirizações, redução da jornada de trabalho do quadro administrativo de 30 horas para 22 horas e 30 minutos, dentre outras promessas de campanha”, explica.
Após o ato em frente da prefeitura, os trabalhadores seguiram em passeata até a Câmara Municipal. Os servidores entraram no plenário gritando palavras de ordens e interromperam a reunião semanal dos vereadores.
No momento da chegada do protesto, o vereador Rodinei Ferreira fazia um discurso na Tribuna Livre depois para anunciar sua saída do Partido dos Trabalhadores - PT. Diante da confusão, o presidente da Casa, o vereador Teteco, decidiu encerrar a reunião, mas o ex-petista Rodinei não conseguiu terminar seu discurso. Segundo o vereador, a saída do PT se deu por causa da sua insatisfação com o atual governo municipal e por causa da aliança de petistas com os comunistas locais.
Alguns vereadores foram hostilizados pelos trabalhadores. Paulo Prado e Irineu da Funec foram cercados quando subiam as escadarias do plenário. “Não me representa e ex-professor” foram as frases gritadas enquanto os parlamentares passavam.
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