.gif){kind=small}
Em Contagem, o Grupo de Apoio a Pais e Familiares de Autistas comemorou o dia 2 de abril com palestras e uma carreata para chamar a atenção para a causa dos autistas.
No sábado (2), o Grupo A Mais promoveu um encontro na sede da OAB Contagem. A lei federal de inclusão da pessoa com deficiência foi ressaltada pela presidente da Comissão da Pessoa com Deficiência da OAB/MG, Ana Lúcia de Oliveira. Os comportamentos do Transtorno do Espectro Autista (TEA) foram explicados pela psicóloga e neuropsicóloga Cláudia Facchin.
Palestras
Facchin falou sobre as dificuldades de comunicação dos autistas, que, segundo a especialista, prejudicam a inclusão social. “As crianças autistas conseguem aprender as palavras e a falar, mas, com o passar dos anos, elas têm dificuldades com as linguagens metafóricas. Elas não entendem piadas, ironias e isso faz com que elas sejam vítimas de bullying. Os coleguinhas fazem piadinhas e aproveitam que os autistas só entendem as palavras no sentido literal”, explica.
Já a advogada Ana Lúcia ressaltou a importância do evento, que ajuda a divulgar os direitos da pessoa com deficiência, principalmente, os direitos dos autistas. “Em Contagem, existem muitas pessoas com autismo e a OAB abre as portas por meio da Comissão da Pessoa com Deficiência. A nossa missão também é levar a todos o conhecimento dos direitos dos cidadãos”, enfatiza.
A lei
Em 2012, o vereador Beto Diniz aprovou uma lei que faz do dia 2 de abril o Dia Municipal do Autista. Segundo o parlamentar, a ideia é garantir todos os direitos dos autistas, sobretudo o direito à inclusão social.
“Desde que a lei foi aprovada, eu e o Grupo A+ lutamos para que ela seja regulamentada e colocada em prática de verdade. Queremos uma inclusão de fato e acreditamos que por meio da informação conseguiremos acabar com boa parte dos preconceitos que cercam os autistas”, esclarece o vereador.
Presente no evento, o secretário municipal da Pessoa com Deficiência, Mobilidade Reduzida e Atenção ao Idoso, Hamilton Lara Moreira, comprometeu-se a levar ao chefe do Executivo o abaixo-assinado entregue pelo Grupo A+.
“Vou levar o pedido de regulamentação da lei para a apreciação do prefeito e tenho certeza de que ele irá acatar esse abaixo-assinado. Acredito que a inclusão social desejada só será possível com o envolvimento de toda a sociedade”, disse Hamilton.
Inclusão social
A presidente do Grupo A+, Dayse Lima, explica que a regulamentação da lei é fundamental para que ela seja cumprida por meio de serviços públicos de qualidade. “A luta é árdua. Geralmente, os pais preparam seus filhos para o mundo. Nós, pais de autistas, preparamos o mundo para nossos filhos. Não queremos levá-los para brincar na escola. Queremos que elas sejam alfabetizadas por profissionais capacitados e interessados. Mas isso só será possível quando a lei municipal for regulamentada e divulgada”, desabafa.
Pais e filhos
Pai de uma criança autista e recém-chegado de Fortaleza, no Ceará, o professor de Direito Roberto Fontinelli convida os demais pais de autistas para participar de perto da vida de seus filhos.
“Normalmente, são as mães que fazem parte da vida, do mundo das crianças autistas. Mas se todos soubessem o quanto é importante o convívio da criança autista com o pai e o quanto aprendemos com elas, nenhum pai ficaria afastado dos seus filhos, como acontece em várias famílias. Por isso eu convido a todos os pais para se aproximarem de seus filhos”, disse.
Mobilização
No domingo (3), o Grupo A+ organizou uma carreata. A concentração aconteceu na Praça da Jabuticaba e cerca de 50 veículos seguiram em direção à Praça da Glória, onde as crianças puderam brincar à vontade.
O trabalho de conscientização feito pelas famílias das crianças autistas de Contagem foi festejado com mais uma foto coletiva e com a promessa de dar continuidade à luta em favor da regulamentação da lei municipal de 2012, que poderá garantir, de fato, os direitos dos autistas da cidade.
No sábado (2), o Grupo A Mais promoveu um encontro na sede da OAB Contagem. A lei federal de inclusão da pessoa com deficiência foi ressaltada pela presidente da Comissão da Pessoa com Deficiência da OAB/MG, Ana Lúcia de Oliveira. Os comportamentos do Transtorno do Espectro Autista (TEA) foram explicados pela psicóloga e neuropsicóloga Cláudia Facchin.
Palestras
Facchin falou sobre as dificuldades de comunicação dos autistas, que, segundo a especialista, prejudicam a inclusão social. “As crianças autistas conseguem aprender as palavras e a falar, mas, com o passar dos anos, elas têm dificuldades com as linguagens metafóricas. Elas não entendem piadas, ironias e isso faz com que elas sejam vítimas de bullying. Os coleguinhas fazem piadinhas e aproveitam que os autistas só entendem as palavras no sentido literal”, explica.
Já a advogada Ana Lúcia ressaltou a importância do evento, que ajuda a divulgar os direitos da pessoa com deficiência, principalmente, os direitos dos autistas. “Em Contagem, existem muitas pessoas com autismo e a OAB abre as portas por meio da Comissão da Pessoa com Deficiência. A nossa missão também é levar a todos o conhecimento dos direitos dos cidadãos”, enfatiza.
A lei
Em 2012, o vereador Beto Diniz aprovou uma lei que faz do dia 2 de abril o Dia Municipal do Autista. Segundo o parlamentar, a ideia é garantir todos os direitos dos autistas, sobretudo o direito à inclusão social.
“Desde que a lei foi aprovada, eu e o Grupo A+ lutamos para que ela seja regulamentada e colocada em prática de verdade. Queremos uma inclusão de fato e acreditamos que por meio da informação conseguiremos acabar com boa parte dos preconceitos que cercam os autistas”, esclarece o vereador.
Presente no evento, o secretário municipal da Pessoa com Deficiência, Mobilidade Reduzida e Atenção ao Idoso, Hamilton Lara Moreira, comprometeu-se a levar ao chefe do Executivo o abaixo-assinado entregue pelo Grupo A+.
“Vou levar o pedido de regulamentação da lei para a apreciação do prefeito e tenho certeza de que ele irá acatar esse abaixo-assinado. Acredito que a inclusão social desejada só será possível com o envolvimento de toda a sociedade”, disse Hamilton.
Inclusão social
A presidente do Grupo A+, Dayse Lima, explica que a regulamentação da lei é fundamental para que ela seja cumprida por meio de serviços públicos de qualidade. “A luta é árdua. Geralmente, os pais preparam seus filhos para o mundo. Nós, pais de autistas, preparamos o mundo para nossos filhos. Não queremos levá-los para brincar na escola. Queremos que elas sejam alfabetizadas por profissionais capacitados e interessados. Mas isso só será possível quando a lei municipal for regulamentada e divulgada”, desabafa.
Pais e filhos
Pai de uma criança autista e recém-chegado de Fortaleza, no Ceará, o professor de Direito Roberto Fontinelli convida os demais pais de autistas para participar de perto da vida de seus filhos.
“Normalmente, são as mães que fazem parte da vida, do mundo das crianças autistas. Mas se todos soubessem o quanto é importante o convívio da criança autista com o pai e o quanto aprendemos com elas, nenhum pai ficaria afastado dos seus filhos, como acontece em várias famílias. Por isso eu convido a todos os pais para se aproximarem de seus filhos”, disse.
Mobilização
No domingo (3), o Grupo A+ organizou uma carreata. A concentração aconteceu na Praça da Jabuticaba e cerca de 50 veículos seguiram em direção à Praça da Glória, onde as crianças puderam brincar à vontade.
O trabalho de conscientização feito pelas famílias das crianças autistas de Contagem foi festejado com mais uma foto coletiva e com a promessa de dar continuidade à luta em favor da regulamentação da lei municipal de 2012, que poderá garantir, de fato, os direitos dos autistas da cidade.
