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Familiares e amigos de Cristiano Guimarães do Nascimento, de 22 anos, e deputados estaduais reuniram-se com a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa (ALMG) para discutir o caso do jovem, espancado até a morte na porta do Clube Havanna, em Contagem.
Durante reunião na última quarta-feira (20), foram ouvidos o pai da vítima, Álvaro Nascimento, e o irmão, Fabiano Guimarães. Os dois cobraram a expulsão dos policias do Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas (Rotam) envolvidos no crime.
Os suspeitos foram identificados como Jonathas Elvis do Carmo, de 27 anos, e Jonas Moreira Matias, de 28. Além deles, o corretor de seguros Célio Gomes da Silva, de 30 anos, que também teria participado do espancamento, está foragido.
Parentes cobram justiça
“Meu filho não brigou, ele apanhou até morrer”, disse o pai. “Eu preciso de apoio, carinho, afeto, mas é um afeto de correr atrás e defender essa causa. E vocês têm tudo para fazer isso”, completou Nascimento.
Já Fabiano cobrou a exoneração dos militares e afirmou que os seguranças da casa noturna foram omissos ao negar socorro a Cristiano e que conheciam os agressores.
“Acordar e não ver meu irmão em casa por causa de uma brutalidade como essa, me deixa sem palavras. É muita angústia e raiva. É um misto de sentimentos”, desabafou o irmão.
Apurações
De acordo com o titular da Delegacia de Homicídios de Contagem, Alexandre Oliveira da Fonseca, as investigações sobre a morte de Cristiano foram concluídas no último dia 5.
Fonseca disse que a confusão teria começado na fila de pagamento da boate, quando a vítima teria reclamado que os agressores teriam tentado passar na frente. O inquérito, agora, será seguido pela Promotoria de Justiça.