Foto: Robson Rodrigues

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Celebrada há quatro décadas em Contagem, a tradicional missa em homenagem ao Dia do Trabalhador reuniu centenas de pessoas na Praça da Cemig, na manhã do último domingo (1º), dia de São José Operário.

Organizada pela Arquidiocese de Belo Horizonte, a celebração foi presidida pelo bispo auxiliar dom Joaquim Mol, que abordou temas polêmicos no evento, inclusive, o momento político que o Brasil vive, atualmente.

“Não temos representantes para nos defender em todas as instâncias da política, porque os que lá estão, inclusive com voto popular, estão defendendo os interesses dos grupos poderosos do nosso país. Precisamos ajudar a modificar, a reformar a maneira de organizar esse setor dentro da sociedade”, disse o bispo.

Cerco ao prefeito

Polêmica também foi a passagem do prefeito Carlin Moura (PCdoB) pelo local. Ao ser abordado por professores da rede municipal – em greve há mais de um mês – e por membros do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação/subsede de Contagem (Sind-UTE Contagem), ele evitou responder aos questionamentos da categoria.

O grupo lembrou as agressões sofridas por manifestantes no prédio da prefeitura, na segunda-feira (25) da semana passada, quando servidores foram atingidos por sprays de pimenta e golpes de cassetete da Guarda Municipal (GM).

Ao ouvir de um professor que a GM só age a mando da prefeitura, Carlin pediu respeito. Em outro momento, depois de ser informado de que, sem negociação, a greve da educação será mantida, o prefeito afirmou que “não pode fazer nada”.